E Você?!

Natal passou, Ano Novo está quase ai e eu não estou com a MENOR vontade de falar sobre nada disso. Porém é inevitável a essa altura de dezembro não olhar para trás e fazer uma breve retrospectiva, que no meu caso foi além de 365 dias.

Primeira coisa que me chamou atenção: me convidaram pra ir à praia hoje e depois de muito esforço e fumaça saindo da cabeça me dei conta que não vou à praia a mais de um ano (se duvidar, mais de dois, mas vamos ficar com mais de 1 para não ficar tão vergonhoso, morando numa cidade de praia e - pior- morando pertinho de uma praia). Ok, nunca fui muito de praia mesmo, a não ser quando era mais nova, adolescência sabe? Quando todo mundo vai à praia e você vai junto; e ai eu gostava (enfrentava até ônibus quente e cheio e mais ou menos 1 hora em 'sauna com motorista'). Só que na real nunca fui muito disso e fazendo algum esforço para lembrar de algo mais, percebi que meu grande motivo de ir a praia era comer: queijo coalho, empadinha de frango, Coca-Cola (alias, projeto "Viva mais e beba menos refrigerante #fail ontem com uns 500ml do líquido negro do demônio, aff...) e picolé de maracujá ou leite condensado - ou os dois. Juro! Sempre pensava nos beliscos antes de ir à praia. Sempre tive cabeça de gordinha, rs.

Segunda coisa é que ao longo dos últimos anos fiz viagens que mudaram a minha vida e a minha cabeça. Em uma, fiquei noiva e conheci a tão sonhada Itália. Outra, viajei casada e voltei à Itália, rs. Outra ainda, conheci lugares legais entre os "hermanos". Se tudo correr bem, nos próximos 365 dias e outros mais farei novas descobertas. Mas desde já posso afirmar que descobri uma das coisas que mais amo fazer nessa vida (além de comer, rs): viajar.

Terceira coisa é que ao longo dos anos tenho deixado de olhar para mim como uma garota que cresceu. Passei a me ver como uma mulher que nunca deixou de ser criança e isso me fez entender o que é "amadurecer". Como 'crescer' é inevitável (mesmo que seja para os lados), que pelo menos seja com a leveza e a doçura dos olhos vivos de uma criança que descobre o mundo no seu tempo, sem pressa.

Enfim, é impossível não sofrer a melancolia da partida de um ano e a estranheza da chegada de outro. E por mais que eu não queira falar sobre isso... Pronto, falei.

Fonte: Pinterest

Beijos!