23 de outubro de 2015

Primeiro Machucado

Hoje, Antonio se machucou pela primeira vez, batendo com a testa numa quina de prateleira e vê-lo chorar como nunca tinha visto antes foi de cortar o coração. Estava no colo do avô e acho que o vovô ficou mais traumatizado que o pequeno. Na hora, minha reação foi tentar acalma-lo de algum jeito e depois de uns 20 minutos de choro, o Buzz Lightyear nos ajudou com sua sabedoria galáctica. 

Pouco depois, a vovó que estavamos esperando chegou e como já estava combinado antes ele foi passar a tarde lá. Depois que ele partiu, me bateu um sentimento de medo e tensão como há muito eu não sentia. Na verdade, eu não queria te-lo deixado ir, mas seria ainda pior para o avô que estava chateado e nervoso se eu tivesse mudado os planos em cima da hora. 

Agora, ficou um vazio. E sentindo o sangue correndo pelas minhas veias, o coração disparado e a respiração mais ofegante, sentei no sofá, chamei meus cachoros e chorei. Acho que pela primeira vez eu entendi de verdade o porquê de tamanha superproteção dos meus pais em relação a mim. Mesmo sabendo o quão ruim é para quem é super protegido, entendo que a nossa única vontade é abraçar a cria e proteger do mundo e seus males. 

Sozinha aqui com os peludos continuo com o coração apertado e não vejo a hora dele voltar. Mas manter o acordo do horário é um exercício importante para cria-lo para o mundo e para mostrar para ele que ele está protegido comigo, com vô e vó, com o pai e consigo mesmo em muito breve.

Escrever me ajuda aliviar a tensão e por isso esse breve desabafo.

Beijos ansiosos!

20 de outubro de 2015

6 Meses

Para não passar em branco (e eu deixar bem claro que sou uma mãe muito babona e orgulhosa, rs), achei justo publicar uma foto do Antonio com 6 meses:


Num tá muito lindo esse meu filho?! A disputa de quem baba mais aqui em casa tá grande: ele, eu ou os cachorros, rs.

Para Antonio: "Amo você, amorzinho da mamãe" <3


Beijos! 

17 de outubro de 2015

"O Tempo e o Vento"

Meu pequeno faz 6 meses hoje e, salvo pelo iniciozinho da manhã, eu quase não o vi, pois trabalhei boa parte do dia. Dito isso, venho aqui abordar 2 tópicos bem distintos, na verdade, mas que me ocorreram nos últimos dias.

Primeiro (e nenhuma novidade), é que o tempo passa muito rápido e lá se vão 6 meses de vida. Fiquei pensando essa semana que passou que meu pequenininho já não é mais tão pequenininho e que em muito breve toda essa fase cheia de delícias vai embora para dar lugar a outra e meu bebê já será um mini homem. Parece que foi ontem que estava a caminho da maternidade.

Segunda coisa é que no trabalho hoje tive contato com uma realidade bastante diferente da minha e com pessoas cheias de garra e perseverança, dessas de deixar a gente com orgulho e esperança pela humanidade. Apesar de ter ficado longe do filhote num dia especial, acabei ficando bastante feliz com o meu dia. Esses momentos me fazem refletir (sempre) e entender que, assim como os cataventos dos painéis da sala que visitei, precisamos de algo que nos mova, seja uma força interna ou externa e precisamos lembrar que somos apenas um grãozinho de areia, mas que se juntarmos muito grãos somos capazes de formar um monte, um castelo ou o que a gente quiser.

Beijos!


6 de outubro de 2015

Breve Desabafo

Quanto mais o tempo passa, mais eu tenho vontade de escrever de novo sobre amamentação (e olha que Antonio nem mama mais no peito). Só que ai eu me dou conta do tanto de mi-mi-mi que virou esse assunto e que, assim como política e religião, cada um tem uma opinião imutável e, se parace por ai, tudo bem, mas todo mundo acha que quem não pensa da mesma forma deveria "arder no mármore do inferno" por estar "tão errado". 

Então, gente, vamos parar de mi-mi-mi, porque parece que o povo gosta mesmo de uma intriga e deixem as pessoas e suas opiniões em paz, cada um em seu lugar. Se o respeito ocupasse o seu devido lugar seria valorizado e não essa bagunça que virou que "eu estou certo e está todo mundo errado". Está é todo mundo meio tan-tan da cabeça.

Mais respeito. Mais tolerância. Mais paciência. Mais peito pra quem for de peito. Mais mamadeira pra quem for de mamadeira. Menos mi-mi-mi.

Até a próxima!
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