26 de novembro de 2015

Virose X TPM

Esta semana entendi mais uma vez como a natureza é sábia: faz com que as mães não menstruem por no mínimo uns três meses depois que o filho nasce, para poder aguentar o perrengue com um recém-nascido sem a maldita TPM.

Chegamos à primeira virose na semana da minha TPM master e eu não sei o que foi mais difícil: aguentar o pequeno super mal humorado e resmungando ou me aguentar completamente derrotada. Semanazinha do cão!

Enfim, estamos no terceiro dia de febre + pintinhas no corpo, mas grazadeus hoje ele já acordou melhor e (ainda) não teve febre, brincou bastante e ficou bem animadinho. Já eu... to no primeiro dia de ciclo e sinto como se tivessem passado um rolo compressor por cima do meu corpo todo. Bom, pelo menos a partir de amanhã eu já devo ser um ser humano um pouco melhor, rs.

Sabe aqueles dias em que você pensa "o que eu fiz da minha vida?" ou "o que eu vou fazer da minha vida?" e que ninguém (mãe) tem coragem de dizer que pensa ou sente? Pois bem, amiguinhos, saibam que esses dias existem, especialmente nessas semanas "boas" e a gente fica tão perdida que acha até que não vai dar conta de ser mãe. A solução é que a gente sempre dá conta, afinal, não tem outra opção a não ser seguir em frente com coragem e determinação.

A maternidade tem seu lado bom (ótimo), seu lado ruim (difícil) e seu lado sem lado (desses que a gente não sabe bem o que sente e de que lado tá), mas mesmo com a semana inferninho que passei, não trocaria essa fase da minha vida por absolutamente nada.


Beijos!


PS. Seria pedir muito eu ter ganho na Mega Sena para compensar a semana?! Podia, né?!

12 de novembro de 2015

Sorriso no Rosto

Sabe aquele momento o qual você se pega com um sorriso no rosto, olhando para o berço que está 2/3 cheio (daqui há pouco não cabe mais), pensando "Nossa! Que bebezão!"? Pois é, essa é daquelas partes boas que a gente sabe que faz todo e qualquer esforço valer à pena: sobrepeso, noites mal dormidas, piripaques e por ai vai. Mãe (e pai) passa perrengue (e que o comercial de fralda e margarina não mostram), sofre calada, sente dores que não são passíveis de explicação. Só que esse pequeno deleite do "sorriso no rosto" é impagável, é dos sentimentos mais gostosos que um ser humano pode sentir, sem dúvida.

Estamos numa fase de dores e delícias, de gracinhas e muitas novidades a cada dia, de pequenas birras e choros, de dentes afiados e mãos que grudam (e arrancam) pelos e cabelos. Estamos numa fase de entendimento, confidências e parceria. Estamos na mais difícil fase das nossas vidas. Estamos na melhor fase das nossas vidas. Estamos completamente apaixonados.

Que a tempestade e a bonança façam parte das nossas vidas sempre, pois uma sem a outra não faz a gente crescer e se desenvolver juntos; e a outra sem a uma não nos torna mãe (e pai) e filho.


Beijos rumo aos 7 meses!

2 de novembro de 2015

Crianças (no plural)

Sentada em um shopping qualquer esperando minha carona chegar depois de uma tarde de "alforria", observo vários, eu disse VÁRIOS, casais com dois filhos pequenos, com diferença de idade de 2 anos e pouco no máximo. Essas últimas semanas em especial tenho sentido arrepios só de imaginar que em um futuro não muito distante vou passar por todo o perrengue dos 3 primeiros meses de vida de um bebê outra vez. Eu e maridon planejamos o segundo filho para até 2 anos de diferença de idade do primeiro e, se tudo der certo, a produção inicia no segundo semestre do ano que vem. Sinto pigmentos negros se formando em volta dos meus olhos desde já e um bocejo me vem em mente. Corajosos aqueles que já passaram ou estão passando por isso; vocês tem meu total respeito.

Não tive irmãos e talvez seja por isso que sempre estive determinada a ter pelo menos dois filhos. Mas admito: depois de encarar a realidade dos fatos com o primeiro, tenho me sentido cansada de pensar em duas crianças em casa. Não vou deixar de ter o segundo, mas que é necessário um certo nível de evolução humana (ou de desapego, rs) isso é fato! 

Bom, fico por aqui. Mais pra frente eu falo mais sobre ter o segundo filho. Deixa o projeto virar realidade ;-)

Beijos!








23 de outubro de 2015

Primeiro Machucado

Hoje, Antonio se machucou pela primeira vez, batendo com a testa numa quina de prateleira e vê-lo chorar como nunca tinha visto antes foi de cortar o coração. Estava no colo do avô e acho que o vovô ficou mais traumatizado que o pequeno. Na hora, minha reação foi tentar acalma-lo de algum jeito e depois de uns 20 minutos de choro, o Buzz Lightyear nos ajudou com sua sabedoria galáctica. 

Pouco depois, a vovó que estavamos esperando chegou e como já estava combinado antes ele foi passar a tarde lá. Depois que ele partiu, me bateu um sentimento de medo e tensão como há muito eu não sentia. Na verdade, eu não queria te-lo deixado ir, mas seria ainda pior para o avô que estava chateado e nervoso se eu tivesse mudado os planos em cima da hora. 

Agora, ficou um vazio. E sentindo o sangue correndo pelas minhas veias, o coração disparado e a respiração mais ofegante, sentei no sofá, chamei meus cachoros e chorei. Acho que pela primeira vez eu entendi de verdade o porquê de tamanha superproteção dos meus pais em relação a mim. Mesmo sabendo o quão ruim é para quem é super protegido, entendo que a nossa única vontade é abraçar a cria e proteger do mundo e seus males. 

Sozinha aqui com os peludos continuo com o coração apertado e não vejo a hora dele voltar. Mas manter o acordo do horário é um exercício importante para cria-lo para o mundo e para mostrar para ele que ele está protegido comigo, com vô e vó, com o pai e consigo mesmo em muito breve.

Escrever me ajuda aliviar a tensão e por isso esse breve desabafo.

Beijos ansiosos!

20 de outubro de 2015

6 Meses

Para não passar em branco (e eu deixar bem claro que sou uma mãe muito babona e orgulhosa, rs), achei justo publicar uma foto do Antonio com 6 meses:


Num tá muito lindo esse meu filho?! A disputa de quem baba mais aqui em casa tá grande: ele, eu ou os cachorros, rs.

Para Antonio: "Amo você, amorzinho da mamãe" <3


Beijos! 

17 de outubro de 2015

"O Tempo e o Vento"

Meu pequeno faz 6 meses hoje e, salvo pelo iniciozinho da manhã, eu quase não o vi, pois trabalhei boa parte do dia. Dito isso, venho aqui abordar 2 tópicos bem distintos, na verdade, mas que me ocorreram nos últimos dias.

Primeiro (e nenhuma novidade), é que o tempo passa muito rápido e lá se vão 6 meses de vida. Fiquei pensando essa semana que passou que meu pequenininho já não é mais tão pequenininho e que em muito breve toda essa fase cheia de delícias vai embora para dar lugar a outra e meu bebê já será um mini homem. Parece que foi ontem que estava a caminho da maternidade.

Segunda coisa é que no trabalho hoje tive contato com uma realidade bastante diferente da minha e com pessoas cheias de garra e perseverança, dessas de deixar a gente com orgulho e esperança pela humanidade. Apesar de ter ficado longe do filhote num dia especial, acabei ficando bastante feliz com o meu dia. Esses momentos me fazem refletir (sempre) e entender que, assim como os cataventos dos painéis da sala que visitei, precisamos de algo que nos mova, seja uma força interna ou externa e precisamos lembrar que somos apenas um grãozinho de areia, mas que se juntarmos muito grãos somos capazes de formar um monte, um castelo ou o que a gente quiser.

Beijos!


6 de outubro de 2015

Breve Desabafo

Quanto mais o tempo passa, mais eu tenho vontade de escrever de novo sobre amamentação (e olha que Antonio nem mama mais no peito). Só que ai eu me dou conta do tanto de mi-mi-mi que virou esse assunto e que, assim como política e religião, cada um tem uma opinião imutável e, se parace por ai, tudo bem, mas todo mundo acha que quem não pensa da mesma forma deveria "arder no mármore do inferno" por estar "tão errado". 

Então, gente, vamos parar de mi-mi-mi, porque parece que o povo gosta mesmo de uma intriga e deixem as pessoas e suas opiniões em paz, cada um em seu lugar. Se o respeito ocupasse o seu devido lugar seria valorizado e não essa bagunça que virou que "eu estou certo e está todo mundo errado". Está é todo mundo meio tan-tan da cabeça.

Mais respeito. Mais tolerância. Mais paciência. Mais peito pra quem for de peito. Mais mamadeira pra quem for de mamadeira. Menos mi-mi-mi.

Até a próxima!

31 de agosto de 2015

Noite Mal Dormida N° XYZ

Hoje, foi uma daquelas noites em que a mamãe precisava dormir bem para trabalhar à tarde e à noite, mas (sempre tem um mas, rs) o pequeno acordou de uma em uma hora de meia noite até umas 7h da manhã. Ou seja, mamãe não dormiu, claro, obvio, evidente. 

Não dá pra entender muito bem o por quê de uma noite ele dormir bem e acordar apenas umas 2 vezes e outra acordar a noite inteira sem que haja nenhuma razão aparente ou que tenha havido qualquer alteração na rotina; simplesmente acontece. O que sei é que, hoje, estou mais zumbi do que nunca, com olheiras alla um panda, com uma certa impaciência generalizada e com a certeza de que essas horas perdidas da noite vão me fazer falta em 5, 4, 3, 2, 1...

Uma coisa que o (me/ nos) ajudava a ter um intervalo maior entre uma mamada da madrugada e outra era fazer o "pacote", ou seja, enrola-lo bem meio que "travando" os bracinhos e pernas dos espasmos que todo bebê novinho tem (e faz acorda-lo no susto). Desde os 3 meses (período o qual esses espasmos somem ou diminuem muito) não faço mais o "pacote", tanto porque não há mais espasmos, quanto porque acho importante ele ter o espaço dele no berço e porque precisa encontrar a posição que mais se sente bem para dormir (sem as  restrições que o "pacote" impõe de algum jeito). Falando assim, o "pacote", também conhecido lá fora como swaddler, parece algum tipo de castigo ou tortura, mas é recomendado em maternidades e por pediatras até o período de espasmos cessar para que o bebê tenha um sono mais tranquilo. Admito que essa noite me bateu uma vontade danada de fazer o "pacote" outra vez, mas fiquei preocupada dele estranhar e reclamar (e acordar o pai, que teria que acordar às 4h da manhã para seus afazeres de segunda-feira). Estou contanto essa história toda para colocar em pauta uma coisa que sempre me passa pela cabeça: a linha tênue entre deixar a criança um pouco mais livre e/ ou impor regras e condições para o seu desenvolvimento. No caso, a primeira coisa que me vem a cabeça ao voltar ao "pacote" é: "Estou reprimindo os movimentos dele e isso pode lá na frente gerar algum tipo de problema". Pode parecer exagerado, mas se você parar pra pensar esse limite que divide o "certo" e o "errado" é muito complicado, pois não sabemos na real o que pode ou não ser um problema para o outro, especialmente para uma criança que está começando a entender a vida como ela é, mesmo em situações pequenas e "inofensivas" como essa. Complexo, eu sei, por isso, prefiro evitar pensar ou filosofar muito sobre "a linha", mas essa noite em específico eu parei pra pensar um cado nela.

Enfim! Apesar dos pesares, ver que ele dá aquele sorriso ao abrir os olhos e me ver pela manhã compensa um pouco o perrengue da noite e lembrar desse sorrisinho ajuda a seguir em frente ao longo do dia. Então, vamo que vamo!

Beijos!

25 de agosto de 2015

"Como Você Está?"

A maternidade me fez aproximar de pessoas muitos especiais desde a gestação. Tenho um grupo de amigas muito queridas que estão passando mais ou menos pela mesma fase, umas há um pouco mais de tempo, outras no mesmo timing que eu. Costumamos conversar muito sobre nossos filhos e o que gira em todo deles, falamos também algumas bobagens e vez ou outra falamos de nós mesmas. Ai é que tá: falamos muito pouco de nós mesmas. Não falamos sobre o que estamos sentindo lá no fundo. Pouco desabafamos além das "dores e delícias" de se ter um bebê. E isso me fez refletir um pouco sobre o assunto.

Quando você fica grávida, as pessoas perguntam "Como você está?" e leia-se "Como você está em relação ao bebê?". Depois que o bebê nasce, as pessoas perguntam: "Como vocês estão?" e leia-se "Como está o bebê e como você está em relação a ele?". Ninguém te pergunta como você e somente você está, afinal, você naturalmente não é tão interessante quando um corpinho gordinho, ou bochechas rosadas, ou sorrisos banguelas, rs. Tudo bem que nem todo mundo tem o real interesse em saber como o outro está (sabemos disso), trata-se apenas de uma pergunta em um papo jocoso. Só que quando se vira mãe mesmo aqueles que tem algum interesse sobre sua vida deixam de perguntar sobre você e talvez isso seja o que mais me chama atenção. A gente sempre espera (tipo cachorro em frente a porta, esperando o dono voltar) por um pouquinho de atenção e carinho, contudo, a gente entende que não vai rolar, pois não somos o foco.

Mas, ok, não estou aqui para questionar sobre o que os outros pensam ou deixam de pensar sobre mim e sim sobre o que EU passei a pensar ou deixar de pensar sobre mim desde que essa jornada começou pra valer (ou seja, quando o Antonio nasceu). Quando eu me pergunto "Como estou?" muitas vezes eu não sei responder, mas deduzo estar bem, por lembrar dos pequenos momentos de alegria com o pequeno e sentir um carinho muito especial por ele crescendo a cada dia. Mas e ai?! Como eu estou afinal? Tenho feito como as pessoas: pergunta e resposta sobre ele (meu filho) e não sobre mim. Não me preocupo com a aparência como antes, não ligo se estou bem arrumada ou não; tenho uma preguiça incondicional de me maquiar para sair; esqueço de sair de casa (sim, eu esqueço que eu posso sair de casa para dar uma volta e espairecer vez ou outra); quando tenho tempo livre não penso em outra coisa além de fazer um lanche ou comer alguma coisa e já estou enfrentando as consequências dessa "diversão"; ligo a TV para ter um barulho qualquer em casa ao invés de colocar uma música boa para tocar. Não me sinto mal, desanimada ou coisa assim, mas, gente, é tanta "informação" chegando e tanto hormônio correndo pelo corpo que fica realmente complicado qualquer sinal de motivação, além do estritamente necessário. E o ruim disso tudo: ninguém entende, tudo isso é visto como "mimimi" ou cansaço. Pior ainda: em geral, eu mesma fico dizendo que é bobeira minha, preguiça ou, de novo, cansaço. Quer saber o que é de verdade? Tenha um filho e você também não terá muita facilidade em responder, rs.

Não é o meu caso atual (de verdade, não se preocupe), entretanto sabemos que pelos mesmos sintomas o nome disso é depressão pós-parto. Sei o que é depressão, pois tenho casos muito próximos na família e até já senti coisas que julgo ter sido um princípio dela, mas nunca admiti para mim mesma que já a tive num dado momento da vida. Nunca "quis" (admitir) te-la por saber o quão difícil é conviver com uma pessoa com o problema. Nunca quis ser um problema pra ninguém. Atualmente, vejo casos e mais casos típicos e nítidos de depressão pós-parto sendo negligenciados ou chamados de "cansaço" e isso é bem triste. Trata-se de um assunto MUITO importante, com consequências seríssimas para mãe, filho, família, porém visto como frescura ou "doença de rico". Uma pena que a desinformação e o preconceito ainda paire em torno do assunto, que poucas pessoas o levem a sério.

Enfim, da próxima vez que você estiver comigo ou com qualquer mãe recente (seja grávida, seja com filho pequeno) pergunte como estou ou como ela está, só não espere nenhuma resposta diferente de "Bem! E você?", pois é realmente bem difícil saber como nós estamos diante de tanta mudança nas nossas vidas. Possivelmente, estaremos bem e muito felizes com as gostosuras que nossos pequenos nos proporcionam a cada dia (dentro ou fora da barriga), mas vez ou outra a gente também precisa (e gosta) de um bom cafuné.


Beijos!



3 de agosto de 2015

Semana do Aleitamento Materno

Esta semana está rolando um incentivo para a amamentação (peito) e nas redes sociais estão pipocando fotos, depoimentos, notícias e mais notícias. Já andei falando um pouco sobre a minha experiência aqui, mas aproveitando o momento, volto ao assunto com alguns pontos a destacar (opinião, apenas):

- acredito que poucas mães optam por não amamentar seus filhos no peito. A maioria que o faz é porque não pode ou não consegue. Assim, deveria haver um pouco menos crítica à essas mulheres, pois aposto que a cabeça delas já as crucifica o suficiente. E fórmula não é veneno, é alimento.

- o tema é motivo de discussões fervorosas e de pitacos eternos, mas alguém já parou pra pensar na pobre da mãe DE VERDADE? Dificilmente. (Alias, essa semana compartilhei um texto no Facebook falando a respeito disso.) Deixem as mamãe aprenderem com seus erros e se (e somente se) um dia elas quiserem opinião ou ajuda, não tenha dúvida, elas vão pedir. #freethemamães (rs)

- continuo achando desnecessário amamentar em público quando se pode estar em um lugar mais reservado para isso (do contrário, ok, se o bebê precisa ser alimentado), mas respeito quem não o ache. Assim como também acho super desnecessário amamentar uma criança "grande", acima de 2 ou 3 anos. Bom, cada um sabe o que é bom pra si e pro próprio filho;


Enfim, o importante disso tudo é fazer aquilo que se é possível fazer e/ ou aquilo que irá fazer bem à mãe. Fala-se muito do que faz bem ao bebê e muito pouco sobre a mãe. Talvez por esquecerem que com o nascimento dos bebês voltamos a ser tão frágeis, quanto eles, a única coisa que nos difere é que somos capazes de agir sozinhas, fazer algo por nós mesmas e eles não.

Pense nisso e #freethemamães !

12 de julho de 2015

Pequenos Prazeres Pós-Parto

Antes do bebê nascer, em geral, a gente já começa a restringir algumas coisas, sendo a primeira delas a alimentação, em seguida, cosméticos e tratamentos de beleza e depois exercícios físicos. 


Na minha gravidez, como já citei aqui, tive que restringir o uso - e abuso - do café no início, mas no andar da carruagem descobri que minhas dores de cabeça eram abstinência de cafeína. E ai virou festa! Admito que tive a sorte de não engordar tudo o que geralmente se engorda numa gestação regular, pois minha alimentação é muito junk. Ainda dentro dos 9 meses, extingui o uso de coloração capilar, somente lá pelo 5 mês - eu acho - usei um shampoo tonalizante que a obstetra liberou, mas como tenho muitos cabelos brancos, a alegria não durou muito tempo e ai desisti do uso regular. Fora isso, não sou de tratamentos estéticos ou cuidados especiais em geral, faço unha, cabelo e depilação em casa all by myself. Não tenho lá muita paciência para salão, muito menos dinheiro pra gastar com isso toda a semana (acho caro e, pra isso, sou mão de vaca, rs). Então, nesse caso, não sofri tanto, quanto boa parte das mulheres. Sobre exercícios físicos, nunca fui rata de academia ou fit girl (e na real, sempre detestei academia, rs) e fiz meu pilates até mais ou menos um mês antes do Antonio nascer. Só precisei parar mesmo, porque comecei a ter contrações de treinamento meio intensas pra época. Então, também não sofri por isso (exercícios). Ou seja, restrição quase zero na gestação.


Antonio nasceu e ai eu entendi um pouco melhor o que era cortar coisas da sua lista: comidas passaram a dar gases nele, não podia fazer nenhum tipo de exercício no pós-operatório, longos fios brancos como se fossem luzes naturais. As primeiras semanas foram as mais chatas, especialmente na alimentação, pois é a fase de "teste" e às cegas você vai comendo e vendo o que vai fazer você ficar acordada a noite toda com seu filhotinho chorando (e você morrendo de dó). O tempo foi passando, as coisas foram se assentando melhor e agora até feijão (o carrasco dos bebês) eu já consigo comer com certa frequência. Uma maravilha! Só me falta voltar ao refrigerante (sei que não devia voltar nunca mais, mas estou contando os dias para um copo gelado de Coca-Cola) e ao álcool (inverno sem queijos e vinhos não é inverno, especialmente aqui no Rio, que já não tem inverno por natureza, rs). 

E ai chegamos ao ponto dos pequenos prazeres pós-parto. 

Sexta-feira, minha obstetra e a pediatra do pequeno me liberaram para pintar os cabelos. Yey! Que alegria! Me senti até mais magra, depois de esconder parcialmente os fios grisalhos (pois parece que escureci as luzes naturais e só, rs). Além disso, semana passada fui liberada para voltar aos exercícios físicos aos poucos, mas não consegui me organizar o suficiente para alguém ficar com Antonio, então, ontem foi o grande dia! Consegui caminhar e correr por 20 minitos e depois fazer mais 10 minutos de bicicleta (e ai a academia fechou, rs, cheguei tarde). Que maravilha! Tudo bem que mal sinto as minhas pernas hoje, maaaaas... Ok, rs. Mesmo me olhando no espelho e me sentindo mais gorda que na gravidez (afinal, na gravidez eu estava magra e me sentido sensacional), com barriga flácida e braços gordos, me senti bem. Bem dolorida, mas bem. Ah! Uma observação muito relevante sobre correr pós-parto: é MUITO estranho. Seus seios parecem duas unidades adjacentes pesadas acopladas ao seu corpo. Não é legal, rs.

Retomar uma pequena parte da sua "vida normal" antiga faz um bem danado. Aos poucos, a gente vai acertando os ponteiros e vendo, mais uma vez, que o tempo é nosso maior e melhor aliado. Pra tudo.


Beijos!




8 de julho de 2015

Bebês do Futuro - Parte I

Para descontrair um pouco, resolvi escrever sobre o que eu gostaria que os bebês pudessem ter num futuro próximo, tipo, bebês sapiens-sapiens-super-sapiens?! Então...:

- bebês poderiam nascer sabendo falar algumas poucas palavras, tais como: fome, fralda (ou xixi e cocô, mas acho que fralda reduz a necessidade), frio, calor, sono, gases, dor. Isso certamente resolveria muita, mah MUITA coisa;

- bebês poderiam vir com um timer digital acima de suas cabeças com uma contagem regressiva de quanto tempo eles iriam dormir, tipo: dormiu? Então, inicia um cronometro indicando por quanto tempo você mãe ou cuidador(a) terá de liberdade. Isso adiantaria muita, mah MUITA coisa;

- bebês podiam tornar o seio materno em transparente imediatamente após o encaixe de sua boca no mamilo e, assim, seria maravilhosamente possível saber se o seu leite daquele peito acabou, ou se o bebê está te enrolando, com preguiça de sugar mais, ou se ele esta chupetando o seu peito, ou se ele está ali tentando e tentando e não está adiantando nada. Isso ajudaria muita, mah MUITA coisa.


Enfim, em breve eu trago novas ideias. Deixe-me apenas te-las em mente. E cá entre nós: seria pedir muita, mah MUITA coisa?! 


Beijos!

7 de julho de 2015

Das Noites Mal Dormidas

Toda mãe (e pai) passa por isso: uma (varias) noite(s) mal dormida(s). Tenho sentido que com o passar do tempo as coisas estão ficando menos difíceis, os horários estão ficando mais ajustados e uma certa rotina se estabelece na vida do pequeno. Mas (e sempre tem um "mas") tem "aquela" noite que te faz se sentir destruída por dias seguidos. É tão simples, quanto um "faz parte", mas é tão difícil, quanto um maldito vestibular: horas e horas dedicadas a uma única coisa, utilizando seus mais variados conhecimentos sobre "solução de problema", com um objetivo muito claro, que é passar daquela fase (poderia comparar a um jogo de vídeo-game também, rs, só que esse é agradável, o vestibular não). E, olha, tem noites que são "abençoadas", pra não dizer outra coisa: não dorme, tem gases-cólica-dor-agitação-falta de sono, chora (a gente quase chora junto), faz xixi em tudo, faz cocô e suja tudo, troca de fralda várias vezes. Ôh!

Já comentei aqui que a privação do sono é das piores formas de tortura que já inventaram e ser mãe te leva a extremos que você não imaginava ser capaz de suportar. De tudo, não dormir estando com sono é o mais complicado, pois a sensação que dá é que seus braços e pernas estão tão fracos que a qualquer momento você vai deixar o seu bebê cair no chão (coisa que tenho mais medo na vida, hoje em dia. Tenho pavor só de pensar). É horrível. Sério: é horrível. 

Ai vem o dia seguinte e você, fora as olheiras e a cara de morta, está acabada. O que te dá alguma energia para continuar seguindo é um (ou são vários) sorriso(s) banguela que automaticamente te faz(em) sorrir junto e a noite trevas que você passou, apesar de estar na sua mente e no seu corpo (doi tudo, juro), torna-se passado ou, como gosto de dizer, torna-se experiência.

O pior é que no final das contas essas noites são verdadeiras incógnitas, já que o problema pode não ter um motivo aparente e a solução ser apenas o tempo (leia-se: esperar o bebê se resolver sozinho, pois nada adianta fazer). Como sempre, o tempo resolve tudo, rs.

Bom, acho que por hoje é só. Afinal, tenho mais uma noite mal dormida pela frente hoje e para sempre, porque isso é ser mãe e dormir nunca mais será a mesma coisa. Que droga. E que bom.


Beijos!








19 de junho de 2015

Sobre Amamentação

Recentemente, a amamentação virou um assunto "polêmico" e delicado, uma vez que as opiniões divergem fervorosamente. Tenho uma opinião muito particular sobre o assunto, especialmente depois de me tornar uma lactante e, então, resolvi compartilha-la aqui. Mas antes de contar o que penso agora, vou começar com o que eu pensava antes de ser mãe.

Sempre achei a amamentação um ato de carinho, uma troca entre mãe e filho e isso não mudou. Porém antes achava um pouco estranho quando ouvia alguém dizendo que parou de amamentar antes do bebê completar 6 meses (tempo este que pretendia - e ainda pretendo - amamentar quando tivesse filho), fosse por qual motivo fosse, salvo nos casos da não existência de leite algum no seio. Achava que 6 meses era o mínimo (e máximo também) que uma mãe podia fazer por seu filho e questionava na minha mente (nunca verbalmente) sobre a decisão de algumas pessoas que falavam "parei de amamentar porque quis" ou "não tinha muito leite, então desisti"; não via cabimento na desistência. De fato, é muito fácil julgar quando a questão está no outro e não em você.

Assim que engravidei ouvi inúmeros relatos sobre amamentação e sobre as consequências positivas e negativas dela (pois além de tudo, ainda rola uma privação grande, uma vez que você deixa de comer muitas coisas que estava acostumada, já que quase tudo pode dar gases e dor ao bebê). Pessoas me diziam para esfregar bucha nos mamilos o quanto antes; diziam para tomar sol nos seios sempre que possível, diziam para passar cremes especiais no bico e, salvo por uma ou duas vezes que me antecipei com a pomada de lanolina, nada fiz, a não ser reclamar dos meus seios estarem inchados e doloridos, especialmente no início da gestação. Pessoas também diziam sobre como era dolorido no início, só que eu nunca dei tanta bola já que sempre achava tudo muito exagerado nos relatos que ouvia, além do que e me sentia preparada para o que desse e viesse (tipo, sabia que ia doer, mas eu aguentaria mesmo assim).

Então, Antonio nasceu e assim que fui para o quarto, uma enfermeira foi fazer a avaliação das mamas e verificar se já havia colostro nos meus seios (sim, já tinha) e a primeira coisa que ela disse foi: "Você tem bico no seio?". Ingenuamente respondi "Sim" e ela pediu para olhar e disse "Seu mamilo é plano". Sem entender se isso era bom ou ruim pensei "Ok, eu tenho bico, mas…" e perguntei "E isso significa o quê?" e então fiquei sabendo como sei possivelmente complicado fazer a pega na mamada. E foi.

A primeira semana de vida do Antonio foi o caos na amamentação. Na maternidade, a orientação era o mínimo de 15 minutos de amamentação, incluindo o pegar e largar o bico. Nos primeiros dias, eu basicamente contava esses 15 minutos e dizia que o pequeno estava satisfeito, pois começava a sentir a dor que tantos falaram e o cansaço de ser sugada e sentir todas as minhas forças indo embora através do bico do peito, o que me incentivava a mentir para mim mesma. Ao longo dos dias, eu senti o que era dor de verdade, somada ainda ao maldito "bico plano" e toda a dificuldade do Antonio conseguir se alimentar. Chorei. Muito. E cheguei a pensar em desistir, mas dizia a mim mesma que eu precisava fazer aquilo pelo meu filho, uma vez que eu tinha leite (diferente da minha mãe que não pode me amamentar por, entre outras razões, não ter leite suficiente) e que este estava empedrando no meu peito, não fazia sentido não tentar. Sofri de dor, de raiva, de angústia, de culpa. Algumas vezes, todos esses sentimentos juntos e uma vontade absoluta de desistir de tudo. Foi ai que eu entendi o porquê de tantas mulheres abdicarem da amamentação.

É muito, MUITO difícil. São inúmeras variáveis que te fazem não querer amamentar e muito poucas (mas essas muito fortes) que te fazem seguir em frente e não desistir. Comei a pensar (e entender) que na sociedade em que vivemos é mais fácil alegar um problema de saúde que justifique a não amamentação do que dar a cara a tapa e dizer a si mesma e ao mundo que você não o que fazer. Parece que nos tornamos menos mulher ao não amamentar, sabe qual é?! A pressão de todos (e eu quero dizer TODOS) os lados além de nos fazer sentir culpada por tudo e qualquer coisa, nos faz passar por cima de nós mesmas e seguir, mesmo que isso traga profundas consequências psicológicas, afinal " você não mais importa, o que importa é o bebê" ou quase isso. Enfim, continuo com a dor e a delícia de amamentar e aos poucos estou descobrindo que, como diziam, a parte ruim passa.

Na real, descobri que é muito mais comum do que eu imaginava a mulher produzir pouco leite e ter que dar complemento ao bebê - outro assunto SUPER controverso que comento minha experiência mais a frente. Na minha família mesmo, descobri que quase ninguém conseguiu amamentar e que eu sou uma das poucas exceções que teve leite desde o início (ou não desistiu, não sei dizer). No consultório pediátrico, muitas mães fazem uso do complemento e não se sentem menos mãe por causa disso, além do que tem seus filhos formados e saudáveis. Ainda bem que podemos contar com a evolução e a ciência.

Relato pessoal feito acima, vamos ao assunto que tem gerado discussões fervorosas nos meios de comunicação e a minha humilde opinião sobre ele: amamentar em público.

Antes mesmo de engravidar, já pensava que meu peito não precisava ser público só porque viraria mãe e, quando Antonio nasceu, permaneci com essa opinião. Não me custa nada ir a um lugar reservado ou me cobrir um pouco ao amamentar o meu filho na rua (quando não estou com uma mamadeira de fórmula pronta para dar). Posso sim ser mãe e não me expor. Acho exagerado, feio e até um pouco vulgar quando vejo uma mãe com um peito escancarado no meio de uma praça de alimentação lotada, independente do tamanho da criança, mas especialmente com crianças maiores que já andam, falam e comem no Mc Donald's. Não vejo necessidade da exposição, acho que um pouco de pudor não faz mal a ninguém. Claro que as pessoas não podem, nem devem, ser julgadas pelas suas escolhas. Não estou aqui a criticar ninguém, só não acho certo PRA MIM a super exposição na amamentação do meu filho. A exemplo, essa semana vi numa loja de departamento uma mulher com o seio de fora, carregando no colo e amamentando um menino que aparentava ter uns 4 ou 5 anos, enquanto andava e via os produtos. Que me desculpem os fervorosos, mas me senti quase ofendida ao me deparar com a cena. Foi bem desnecessário.

Enfim, outro tema controverso é a famosa fórmula ou leite em pó. Não era à favor ou contra ela antes de engravidar, afinal, fui um "bebê-leite-em-pó" e nem por isso sou menos ou mais alguma coisa hoje em dia. Mas admito que gostaria de ter tido leite o suficiente para amamentar o Antonio e não precisar dela. Então, voltando um pouquinho ao meu relato, na segunda semana de vida dele entramos com o Enfamil Premium 1 e todo o choro e desespero que ele apresentava diminuiu em 50% depois que começou a tomar a fórmula. Ou seja, o bichinho estava morrendo de fome e eu não sabia de nada. Achava que estava dando conta do recado fosse nos 15 minutos, fosse em 40 minutos ou 1 hora e meia de amamentação (como chegou a ser ao final da primeira semana) e que o choro era dor ou birra. Eu estava completamente enganada. Além do mais, o maldito "bico plano" também não ajudava e só depois que passei a utilizar um bico de silicone acoplado ao peito a vida passou a ser menos infernal. Moral da história: a ciência já evoluiu o suficiente para te ajudar a fazer o que for melhor para o seu filho, seja com seu leite, seja com um leite artificial. O importante é que a criança se alimente e não perca mais peso do que é esperado nos primeiros dias (como foi o caso do Antonio). Agora, com o (maravilhoso) passar do tempo, já não preciso mais utilizar o bico de sillicone, já produzo leite em quantidade razoável e continuamos utilizando a fórmula sem culpa. Meu garotão está crescendo saudável a cada dia. E lindo, claro! (Lá se vão 2 meses!)

Resumo da ópera: o certo e o errado da amamentação cabe a cada mãe decidir. Ser ou não ser capaz de amamentar não é da conta de ninguém, mas infelizmente todo mundo acha que tem o direito de dar palpite. Como e por quanto tempo (zero, 3, 6 meses ou os 1000 dias que estão fazendo campanha por ai) também cabe a cada mulher decidir o que é certo pra ela, afinal, o que é 'certo' muda tanto e tantas vezes que não precisamos de ninguém para nos confundir, já nos confundimos o bastante sozinhas.

É isso.


Beijos!

5 de junho de 2015

Um Dia de Cada Vez

A vida de um bebê é tão simples, quanto isso: um dia de cada vez. Falando assim parece óbvio, mas quando somos maiores, especialmente quando adultos, fazemos planos, pensamos nos dias futuros no curto, no médio e principalmente no longo prazo, coisa que o bebê não faz e que o papai e a mamãe também não conseguem fazer muito no início, pois tudo é imprevisível.

Nos últimos tempos, eu e o Carlos entendemos o seguinte: a cada 2 ou 3 dias temos 1 dia difícil do pequeno. Às vezes, mais dias, às vezes, menos dias. Mas é basicamente isso. Entendendo isso, penso que não é lá tão diferente de nós adultos, o que muda é que espassamos mais o tempo de bom e mal humor, pois a vida, apesar de corrida, passa bem mais lentamente pra nós. Acredito que a vida de um bebê passa proporcionalmente mais rápido, já que o desenvolvimento deles é muito mais acelerado que o nosso. Num faz sentido?

Sendo assim, seguimos a pequenos passos, como se cada dia fosse uma vida inteira. E cá entre nós, acho que isso desacelera a gente e faz com que passemos a dar mais valor às pequenas coisas do dia-a-dia.


Beijos!


28 de maio de 2015

A Arte de se Conformar

Todos os dias quando chega aquela hora do pequeno chorar sem parar eu repasso na minha cabeça todas as etapas do processo e penso o que poderia estar faltando e causando o choro: fome, fralda, flatulência. Não sendo nenhuma das opções anteriores parto para as próximas: sono (luta contra ele), vontade de sugar (falta da chupeta), calor ou frio (bota ou tira roupa), cólica (e essa última não tem o que fazer a não ser esperar melhorar). Admito: mesmo fazendo isso há um mês e meio ainda me pego esquecendo uma das últimas 4 possibilidades (especialmente, o uso da salvadora chupeta). Ok, mesmo anotando, também me embanano nas mamadas, até porque o Antonio vai tanto de peito, quanto de fórmula. 

Hoje, em mais um desses momentos em que toda a sua serenidade é colocada à prova (e você é capaz de passar no teste com sucesso), cheguei a mais uma conclusão sobre a maternidade recente: tudo não passa de um simples "se conformar com a situação". Eu explico. Em um dos breves momentos de choro pausado, ando com Antonio no colo até a varanda e observo os apartamentos e suas movimentações no prédio da frente. Eis que me deparo com a sala de estar de uma família (que já havia observado antes) com um menino de uns - sei lá - 3/4 anos, um pai, uma mãe e seu pequeno bebê recém-nascido no colo (e claro que ela estava fazendo mil coisas com uma mão só, coisa que toda mulher aprende a fazer após parir). Então, pensei : "Nossa, vou chegar lá (segundo filho), mas só de pensar bate um cansaço ainda maior". Foi ai que cheguei a conclusão que citei acima, pois assim como essa mulher (creio eu, pois já está no seu segundo filho), toda mãe se transforma numa pessoa "conformada" com a situação a qual está vivendo e isso torna a coisa toda muito mais simples de ser vivida, aparentemente. Claro, não é/será todo dia que tudo irá fluir e "tudo bem" mesmo com as dificuldades; as mães surtam vez ou outra, afinal são de carne e osso. Mas toda mulher que está ali escutando choro desesperado do seu bebê e ainda assim segue contando as etapas da rotina dele tranquilamente em sua cabeça é porque se conformou de que ser mãe é isso: choro faz parte, mamada faz parte, riso faz parte, paciência faz parte pra cacete.

Não sei se me conformei com alguma coisa hoje ou se vou me conformar com qualquer coisa assim tão facilmente. Porém se eu quiser ter um pouco de paz de espírito é bom eu me conformar logo de que agora sou mãe e isso não tem volta.


Beijos.

17 de maio de 2015

1 Mês

Da pra acreditar que já se passou um mês?! Hoje, o molecotinho está "mês-versariando" como dizem por ai e para comemorar, tivemos uma madrugada bem agitada, rs. O bom é que pelo menos eu consegui dormir um pouco agora pela manhã, quando ele finalmente dormiu. 

Após 30 dias acompanhada com o novo mascote, chego à conclusões muito simples:

1- Ter um bebê em casa não é o fim do mundo, mas é certamente o fim de muita coisa que você estava acostumada a fazer;

2- Se você achava que era "prioridade" durante a gravidez, esqueça isso no pós parto, pelo menos nas primeiras semanas de vida do bebê, pois você fica sim um pouco mal acostumada com a atenção e cuidado contigo, uma vez que isso quase some do dia pra noite;

3- Muita coisa se fala sobre a maternidade, mas (desabafo), diferente a "prioridade" citada acima, não é de uma hora para a outra que a gente clica e tudo vira glitter brilhando num céu azul com núvens brancas e gordas como algodão doce; há que se dar tempo ao tempo e viver um dia de cada vez e aproveitar (ou tentar se acalmar) em cada situação pontual.

Leia-se: não é nenhum mar de rosas e isso ninguém te conta. Também não serei eu a contar, pois (mais uma verdade e desabafo) uma mãe recente não tem coragem de admitir seus medos e fraquezas, muito menos seus sentimentos reais. O mundo a volta de uma mãe recente é tão cercado de "glitter" na visão dos outros que não há como se ter coragem nem de assumir pra você mesma aquilo tudo que você sente, uma vez que dentro de um pacotão de coisas boas, tem pelo menos uma necessaire de coisas ruins - mas finja que eu não te falei isso e tudo será mais fácil para todos nós, rs.

Fora isso, coisinhas bonitinhas, carinhas engraçadinhas, momentos de ternura mesmo ainda não havendo muita interação real dele comigo e com o pai; claro que isso tudo conta e conta muito! Alias, falando em contar, estou contando os dias para ver aquele sorriso gostoso depois de uma brincadeirinha com a mamãe e, nem se fala então, ouvi-lo dizer "mãe" pela primeira vez. Tenho certeza que cada coisinha nova, cada pedacinho de tempo que vamos curtir juntos será tão verdadeiro e mágico quanto o céu azul :-)


Beijos!

PS.: Feliz Mês-versário, filho! 

9 de maio de 2015

Daqueles Dias

Sair da maternidade e, mesmo inchada, se sentir bem e magra para os padrões pós-parto. Três semanas depois se sentir gorda e molenga feito uma jaca. Soma-se a isso: olheiras, cabelos mal cuidados e brancos, pele ressecada, sobrancelha por fazer, pés e mãos meio largados. Isso é "vida" de mãe, se é que podemos chamar de vida... tenho minhas dúvidas. 

Ando bem cansada, especialmente quando vai caindo a tarde e chegando próximo do horário da noite, que é quando bate a preocupação se o molecote "vai ou não vai dormir". A privação do sono é realmente algo que tende ao desesperador e posso dizer que, apesar de vez ou outra conseguir dar uma cochiladinha nas horas de sono do pequeno, ainda assim é brabo. Nessas horas de sono dele aproveito para fazer o que tem que ser feito pela casa, pois não tenho ninguém para ajudar o dia todo, só por uma horinha e meia pelas manhãs (o que já é um MASTER alívio, pois minha ajudante querida e amiga Eva é quase um anjo que caiu do céu pra cuidar das minhas coisas) e acabo muitas vezes não conseguindo descansar. 

E ficar sem sair de casa? Esse tipo de coisa faz com que você dê muito valor ao dia que consegue passar com seus cachorros e um mega valor ao dia de uma consulta pediátrica. É quase a mesma sensação de ir ao shopping com um cartão de crédito ilimitado e liberado para uso. É libertador.

Cansada? Sim. 
Exausta? Às vezes.
Com sono? Quase sempre.
Voltaria no tempo? De jeito algum.
Aceleraria o tempo? Talvez um pouquinho.

Acho que a melhor definição para o "ser mãe" é pura e simplesmente ser mãe. Não há definição, não há romance, não há encenação. Existem apenas os momentos de verdade, tensão e amor, pois apesar de tudo, existe o amor e isso é muito bom.



Beijos!


29 de abril de 2015

Ser X Ser Mãe

Sempre soube que sou uma pessoa centralizadora e que tenho certa dificuldade em delegar tarefas, pois gosto da sensação de dizer a mim mesma "fui eu que fiz" e especialmente de colher os frutos do resultado. Sendo mãe há 12 dias, estou começando a descobrir que, querendo ou não, preciso de ajuda e não só da ajuda do pai do bebê. Acho que posso dizer que o "ser mãe" começou me trazendo uma boa lição.

Até então, já tive a ajuda da minha sogra num dia e dos meus pais duas vezes e por mais que eu quisesse (como sempre) tomar as rédias da situação e resolver as coisas sozinha, tenho que admitir que ter pessoas me ajudando foi de um certo alívio. Hoje, por exemplo, com meus pais aqui comigo, pude tomar um banho relaxante, comer sem pressa, arrumar pequenas bagunças que me incomodam (próxima lição que preciso aprender: nem tudo tem que estar sempre no lugar) e tudo isso foi muito bom. Ok, admito que gosto do silêncio, gosto da poesia da solidão e tenho uma grave mania de achar que se tem alguém na minha casa eu preciso agradá-lo(a) todo o tempo. Com um bebê recém-nascido nem que eu queria muito seguir essa linha de raciocínio: não da. E admitir isso para mim mesma, cá entre nós, é uma pequena conquista dentre tantas que preciso alcançar.

O "ser" e apenas "ser" me coloca em uma zona de conforto e me da a liberdade de permanecer galgando os pequenos erros que me tornam uma pessoa mais ansiosa. O "ser mãe", desde a gestação, tem me mostrado que  temos que deixar de "ser" muita coisa para "sermos" de verdade aquilo que gostaríamos de ser. Pode parecer confuso para você, mas pra mim nunca foi tão claro: está sendo tão bom aprender a cada dia, que mesmo com todo o cansaço e dificuldades que cada noite mal ou não durmida me traz, abro os olhos na manhã seguinte e penso: "Agora, eu sou mãe" e isso já diz muita coisa. 


Beijos!


24 de abril de 2015

Primeira Semana de Vida

O tempo passa tão rápido, que Antonio já está completando uma semaninha de vida! Coisa fofa, né?!

Da primeira semana, tiramos as seguintes conclusões sobre um bebê recém-nascido:

- não é ele que manda, mas é ele que impõe boa parte das coisas, por enquanto;

- parece que aprendemos mais em uma semana do que em 9 meses de pesquisas;

- um bebê te dá sinais do que quer, basta ficar atento que aos poucos você vai decodificando;

- ter um bebê e 3 cachorros em casa pode ser cansativo, mas deixa a casa muito mais animada, especialmente quando os 3 cachorros parecem enteder que precisam ser calminhos e não fazer barulho (coisa mais linda, gente!);

- mesmo com todos os perrengues, choros, estresses é a coisa mais gostosa do mundo ser mãe (e pai, tenho certeza que o Carlos complementaria) e ter um bebêzinho tão gostosinho em seus braços.

Uma semana de vida. Uma semana de medos, dúvidas, cansaço e dificuldades. Uma semana descobrindo um novo amor (por mais clichê que isso sempre pareça quando uma recém-mamãe fala). 

Que venham as próximas!

Feliz Aniversário de uma semana de vida, filho :-)


Beijos!

22 de abril de 2015

Dia 5 e até então

Antonio já nasceu há 5 dias e, cá entre nós, parece que já nasceu há meses. Reforço disso foi receber a foto de uma querida amiga grávida e pensar: "Nossa, parece que já faz tanto tempo que quem estava com barriga era eu! Que estranho!". Dito isso, vamos às considerações gerais até aqui:

- parto cesariano é ótimo por vários motivos (organização e planejamento, agilidade no procedimento, entre outros) e chato por uns tantos outros (pós-parto: reações imediatamente após o nascimento, pontos e cicatrização, dores, incomodos, inchaços), mas até então não tenho uma vírgula pra falar do meu;

- uma vez que você começa a se sentir melhor (dos incomodos) e vê a vida voltando ao seu estado normal dá uma sensação de alívio;

- você passa a dar MUITO valor às pequenas realizações, tais como conseguir dobrar/ cruzar as pernas, lavar e secar os seus pés, dormir de lado sem dor (ou sem usar 50 travesseiros) e isso é uma delícia;

- você se dá conta de que muitas coisas que você fazia usando as duas mãos (e ainda reclamava que seu lado esquerdo era muito esquerdo) são completamente possíveis de serem feitas usando apenas uma mão ou até mesmo com um pé, considerando ainda ser possível fazer as mesmas coisas com um bebê no colo,

- a hora do banho vira uma hora sagrada;

- você esquece de comer, tomar remédios, escovar dentes e por ai vai;

- seus sentidos ficam ultra aguçados, especialmente a sua audição.

Poderia continuar citando vários outros tópicos, mas vamos ficar com esses por enquanto.

No geral, estamos indo bem aqui, eu acho...uh... eu espero, melhor dizendo. Tivemos alguns contratempos com mamadas, mas faz parte e estamos estabilizando aos poucos.

Cansaço, momentos de exaustão, dor fazem parte do processo e disso eu nunca duvidei. Mas eu não imaginava que podia ser tão bom olhar nos olhos de uma coisinha tão pequenininha e se ver um pouquinho naquela vida que está começando. Começo a entender o que dizem por ai sobre ser mãe. Então, sigamos em frente, pois a brincadeira está só começando! 

Beijos!







18 de abril de 2015

Dia 1

Antonio nasceu, como previsto, no dia 17 de abril, às 19h32, com 3.245 kg e 51cm. Molecotinho veio grande e cheio de saúde e mamãe e papai estão super felizes e orgulhosos da cria :-)

Neste primeiro dia, ele se mostrou calmo e muito bonzinho. Parece bastante atento às coisas também, além de nitidamente reconhecer (pelo menos) a minha voz já que conversava com ele na barriga. Sem modestia nenhuma: meu filhotinho é uma graça! Estou, uh, quer dizer, estamos apaixonados por ele!

No melhor estilo "so far, so good", tivemos um parto tranquilo, uma noite boa, mamadas em upgrade e indo bem. Tirando gases e eventuais dores nos pontos, mamãe aqui também está se sentindo bem bem bem. Que bom!

Aproveito esse post para agradecer a todos os familiares e amigos que fizeram suas orações e pensamentos positivos para que tudo desse certo. Estamos muito felizes com essa vida nova na nossa nova vida. 

Viva o Antonio \o/



Beijos!







17 de abril de 2015

Antonio Nasce Hoje

Acordei umas 5 da manhã sentindo dor de cabeça. Tomei um remédio e fiquei deitada de olhos fechados sem pensar em muita coisa. Salvo por esse pequeno contratempo, acordei tranquila e me sentindo bem, me sentindo forte. Ontem à noite, admito ter sentido um pouco de medo outra vez, daqueles medos que não passam de uma insegurança em relação àquilo que é novo e, acho que por hoje ser um novo dia, acordei me sentindo bem e forte.

Tenho algumas horas pela frente ainda até a chegada do pequeno e, por mais incrível que isso pareça, continuo calma. Talvez o segredo para isso seja a compreensão de que não temos o controle sobre muita coisa nessa vida, mas sabemos lá fundo do que somos capazes, mesmo que às vezes tenhamos alguma dúvida a respeito. Para reforçar isso, hoje cedo, recebi uma mensagem perguntando: "Está pronta para ser mãe?". Na hora, minha resposta mental imediata foi "sim", pois tenho a certeza de que nada acontece por acaso e/ ou fora do seu tempo. Mas me senti na obrigação de responder apenas: "Se eu estou, ainda não sei, mas espero que ele esteja pronto para vir e fique na boa, mesmo que eu não esteja lá tão no ponto ainda." Acho que foi uma resposta justa, rs.

Não sei se é possível generalizar e dizer que toda mulher nasce para ser mãe e está pronta para isso quando chega a hora. Porém acredito que boa parte delas sabe instintivamente o que fazer e quando fazer. Não deve ter sido à toa que nós mulheres ficamos com a incumbência de carregar um bebê por nove meses e ainda produzir alimento para ele por tempo suficiente. Não estou desmerecendo os homens, mas a função deles na relação pai e filho é honrosamente outra (seja ela qual for, é tão honrosa, quanto a nossa).

No mais, pequeno Antonio acordou animado hoje, se mexendo bastante e, cá entre nós, acho que sabendo que logo logo vai conhecer a mãe, o pai, os avós, os irmãos peludos, a casa dele, os demais familiares e os amigos. Interessante estar sentindo contrações mais vezes desde cedo exatamente no dia em que programamos para ele nascer. Desconfio que se não estivesse marcado, ele daria o ar da graça nesse dia 17, anyway.

Agora, é só esperar. Do jeito que o tempo voa, já já estaremos juntos. E você já já estará lendo mais notícias sobre a chegada dele aqui :-)





Beijos!

Tempo: 38 semanas / Primeiro dia <3

16 de abril de 2015

Falta 1 Dia

Dormi meio mal essa noite e acho que foi meu recorde de idas ao banheiro para fazer pipi. Não contei quantas vezes, mas não duvido que tenha sido o recorde da gravidez. Amanheci com dor nas costas (ainda) e uma vontade enorme de conseguir alongar "aquele" músculo maldito dela que nem me contorcendo muito eu consigo alonga-lo (até porque a barriga não me permite muito contorcionismo rs). 

Faltam só um diazinho para a chegada do pequeno e a pseudo questão da vez é a anestesia. Tô e num tô preocupada com ela. Oscilo no sentimento, rs. Mas como a gravidez toda foi muito relax, acredito que seja justo alguma preocupação com alguma coisa, né? 

Hoje, é dia de arrumações finais (aproveitei a falta de sinal de internet para organizar o HD, coisa pendente há milênios) das coisas e de mim mesma: manicure, depilações, cabelo. Além, é claro, de ida ao mercado para estoque de mantimentos. Ah, sim, com Carlos me ajudando, claro. Zero condição de fazer qualquer atividade sozinha, rs, salvo as "meninices".

Bom, acho que por hoje é só. Agora, é aguardar até amanhã.


Beijos!

Tempo: 37 semanas e 6 dias







15 de abril de 2015

Faltam 2 Dias

Cá entre nos? Não sei muito bem o que escrever 2 dias antes do nascimento do meu primeiro filho, além de:

- dor nas costas
- barriga esticando muito (e isso dói)
- azia
- fome (com vontade de comer no Outback, hoje)
- barriga que mais parece ter um alien dentro de tanto que mexe de um lado pro outro
- inchaço
- preguiça

E ansiedade zero, se é que dá pra dizer zero-zero mesmo. Estou mais curiosa que ansiosa. Na verdade, estou curiosa como já estava lá nos primeiros meses. Interessante, né? A maioria das pessoas fica numa ansiedade master (vulgo: neura) desde os, sei lá, 7 ou 8 meses e, so far, eu estou muito na boa (só queria fazer uma massagem nas costas, mas não dá para deitar de bruços para isso por enquanto, rs). Contando um episódio que reforça isso, eu e Carlos fomos à médica na segunda-feira e ela achou super inusitada a pergunta que ele fez, já que disse: "Para evitar pegar trânsito, podemos sair mais cedo de casa e dar uma volta no shopping ali perto ou ir no cinema ver um filme?" Ela riu e disse: "Claro! Mas vocês estão tão tranquilos assim?!"

Acredito que o fato de ter passado por uma gravidez muito calma tenha desenvolvido na gente esse sentimento. E, pensando bem, acho que isso ajuda muito. A mulher passa por uma alteração absoluta em seus hormônios e na sua aparência e isso já seria o suficiente para nos deixar à flor da pele; e ainda ficar nervosa e estressada durante os meses finais (ou por 9 meses), não deve ser lá muito animador. Claro, para o homem, idem.

Então, 'bora curtir os últimos dias de barriga (e de sono prolongado) mais um pouquinho e aguardar a chegada do pequeno na sexta-feira ;-)


Beijos!

Tempo: 37 semanas e 5 dias.

14 de abril de 2015

Ensaio Fotográfico

Eu devo ser uma das pessoas mais suspeitas para falar de ensaio fotográfico de gestante, afinal, eu trabalho com isso e sou completamente apaixonada pelo que faço! Então, por esse e outros motivos, não vou ficar aqui defendendo uma tese de mestrado sobre o quão importante é o registro desse momento tão bonitona vida de um casal. Acho que as fotos da amiga e talentosa Mari Magno vão falar por si só.

















Né?


Beijos e falta muito pouco!

Tempo: 37 semanas

6 de abril de 2015

Chá de Bebê

Depois de muitas mudanças de datas, fizemos o Chá de Bebê do Antonio no dia 29/3 no Rio para os amigos e no dia 4/4 em Araruama para a família. Na verdade, foi um Chá de Fraldas, pois como já havíamos montado o enxoval do pequeno até mais ou menos 1 ano e meio, precisávamos mesmo era de fralda, rs.

Seguindo a linha de decoração do quarto dele, fiz toda a papelaria dos eventos e, modéstia a parte, achei que ficou bem bonitinho! Não tenho muito o que dizer além de que foram muito divertidos e que com as fraldas que recebemos a casa toda já ficou com cheirinho de neném :-)

Abaixo, algumas fotos:

Rio


Araruama

E foi assim!

Beijos!














Sobre Visitas II

Como já foi falado com alguns familiares e amigos, optamos por não receber visitas na maternidade por uma simples razão: é muita informação nova para um casal só.

Entendemos que a chegada de um bebê é super interessante e que todo mundo fica doido de vontade e curiosidade de saber como ele é, se parece com o pai ou com a mãe, se é bonitinho, se tem carinha de "joelho" como se diz por ai, entre outras coisas. Mas para os pais de primeira (ou segunda, ou terceira, ...) viagem é muito complicado assimilar tudo: bebê recém-chegado, mamãe recém-operada, aprender todo o passo-a-passo do bebê com enfermeiras, amamentação, pai tendo que resolver tudo sozinho na maternidade. Assim, para facilitar (e muito) todo o processo, as visitas serão liberadas em casa assim que a poeira abaixar e conseguirmos entender o novo ritmo. Se tudo correr bem, queremos até fazer um eventinho pra galera, pra ficar mais simpático, rs, e apresentar o pequeno. Aposto que vai ser bem melhor pra todo mundo ;-)

De qualquer forma, eu prometo tentar publicar uma fotita do Antonio aqui assim que eu conseguir um tempinho, ta?


Beijos!

Tempo: 36 semanas

1 de abril de 2015

Aprendendo

Hoje, é um daqueles dias que o glamour da gravidez vai por água abaixo: pés inchados, mãos inchadas, sono extremo. Mas pelo menos recebi a visita de uma amiga querida e seu filhote tão bonzinho de quase 6 meses, que me fizeram refletir sobre alguns pontos importantes da gravidez e da vida pós-gestação.

Tudo o que eu imaginava sobre estar grávida foi bem diferente, já que eu achava que engordaria horrores, passaria mal, incharia desde cedo e teria sérias restrições alimentares antes mesmo do bebê nascer. Eu sempre tive a tendência a romancear as coisas no sentido dramático da palavra, meio novela de Manuel Carlos, sabe? Pois bem, tudo foi bem diferente: gravidez tranquila, sintomas tradicionais do período bem brandos e quase nenhuma restrição alimentar (que eu tenho plena consciência que fiz/ estou fazendo errado, mas mudar uma 'dieta' de 29 anos não é lá muito simples).

Além disso, também achava que sabia alguma coisa sobre o assunto maternidade, só que na real eu não sabia de quase nada. Até ai ok, pois a gente dificilmente sabe das coisas que não 'fazem parte' direta da nossa vida, que não estão no nosso dia-a-dia; passamos a saber quando nos envolvemos com determinado assunto, no melhor estilo "passar a ter conhecimento de causa". Até então, aprendi que, assim como 'bom senso', a gravidez é algo muito, mas MUITO particular. Existem sim alguns padrões e rotinas básicos, mas cada gestação é uma e como você levará 9 meses da sua vida depende exclusivamente de você e da sua cabeça (curtir, sofrer, comer demais, comer de menos, hormônios, tudo isso, na grande maioria das vezes, depende só de você mesmo).

Outra coisa que não parava tanto para pensar é na gravidez para uma outra pessoa muito importante no processo: o pai do bebê. É realmente muito complicado entender que alguma coisa está acontecendo de fato, quando não existe nem uma barriga para justificar uma existência e, talvez, ainda mais complicado conseguir absorver meio que de uma hora para a outra que dentro de algum tempo haverá um pequeno ser humano com necessidades que também dependerão dele e que ele não teve 9 meses para processar a informação enquanto a barriga crescia e os hormônios dançavam um tango dentro dele. Não se pode esquecer que vai ser tudo muito novo para todo mundo e não só para a mãe.

Estou, ou melhor, estamos, eu e Carlos, há poucos dias de receber o Antonio em nossas vidas e, voltando à reflexão sobre a visita de hoje, estamos prestes a mudar completamente as nossas vidas e por mais exagerado que isso pareça é a mais pura verdade. Nunca mais seremos apenas Lina e Carlos. Não pensaremos mais nas coisas apenas sob a nossa ótica, exclusivamente. Não planejaremos o futuro sozinhos. Não seremos completos sendo somente Lina e Carlos. Geralmente, falamos muito sobre a chegada do pequeno, que será alguém que some e não que divida. Falamos dele como alguém que amaremos incondicionalmente, assim como amamos um ao outro, mas que não esqueceremos ou desligaremos um do outro. Somar é o nosso lema.

Na visita de hoje, fiquei admirando a relação entre mãe e filho e toda a troca, todo o amor que se é possível desenvolver com o tempo. Parte do processo de aprendizagem na gravidez é que a gente aprende a amar alguém com o tempo e não é porque se descobriu estar grávida que se tem um estalo súbito e tudo muda. Isso é romance de Manuel Carlos também. Enquanto estamos com um bebê na barriga, por mais que a gente sinta (literalmente) algo acontecendo, a maternidade se desenvolvendo, não há ainda um sentimento genuíno, há um processo em andamento, que somente será possível entender quando você estiver sentada em um sofá, por exemplo, brincando com o seu filho, olhando nos olhos dele e sorrindo pelo simples fato dele estar ali com você. Hoje, acho que passei a poder afirmar que não me restou mais muita dúvida sobre o que é ser mãe, observando alguém sendo mãe. E foi bonito de ver. E me deixou com vontade de que chegasse logo a minha vez. E me fez entender e refletir um pouco mais sobre o lado paterno numa gravidez. E me fez ter vontade de olhar nos olhos do Carlos quando ele vir o Antonio pela primeira vez. E me fez também sorrir sozinha, sentada no sofá depois que a visita foi embora. E me fez imaginar um montão de coisas tão bonitas que estão por vir. E pensar nas dificuldades também. E lembrar dos pés inchados. E ai eu resolvi compartilhar um pouco sobre a minha experiência nos últimos 9 meses. Ou das últimas 4 horas.

Bom, resumindo, a gente aprende a ser mãe apenas sendo mãe. Não adiantam livros e livros, não adianta o Google e seus milhares de blogs (inclusive o meu), não serve de nada o que o outro passou ou te contou. Só se aprende a ter "conhecimento de causa" passando pela "causa". E que esse pequeno que está a caminho vai "causar" nas nossas vidas eu não tenho a menor dúvida e estou especialmente feliz por isso, hoje.

Para fechar a reflexão do dia com um pouco de glamour, já que iniciei sem nenhum (risos), um click da querida e talentosa amiga Ellen Soares, feito na última segunda-feira. Porque toda grávida tem um lado diva escondido, bastante procurar onde ele está ;-)





Beijos!


PS1.: Carlos, te amo mais a cada dia.

PS2.: Antonio, estou a cada dia aprendendo a te amar um pouquinho mais.



Tempo: 35 semanas


22 de março de 2015

Dormir

Sabe quando você para pra pensar e percebe que seu filho já está lhe deixando acordada aos fins de semana? Pois é, Antonio não tem me deixado dormir bem aos sábados. Será um indicativo de como será o futuro?! Rs.

Brincadeiras à parte, cheguei ao momento "dificuldade para dormir" que toda grávida questiona, somado à dor nas costas e vou te dizer que não é nada legal. Essa semana, até cheguei a pensar: "Nossa! Como dormi bem alguns dias!" Pois bem, era melhor não ter ficado tão animada com a ideia. 

Mesmo com a barriga considerada pequena para as minhas proporções, dormir para o lado esquerdo (que é o recomendado) não é tão confortável e recebo chutes quase que de imediato ao movimento do giro do corpo; dormir para o lado direto é menos pior, mas também costumo sentir "reclamação interna"; ficar de barriga para cima não é aconselhado e também não é agradável; mas o pior de tudo e ter que dormir quase sentada por causa da azia e queimação. Olha... vou te contar, viu?! Ninguém merece azia, especialmente por uma gestação inteira! Porém descobri a pólvora esses dias e tive a brilhante ideia de usar a almofada de amamentação no pescoço para dormir encostada na cabeceira da cama e até que dos males foi o menor (sem dor no pescoço, sem grandes incomodos). Ou seja, consegui dormir um pouco, só que bom também não foi!

Bom, vamos em frente que agora falta pouco menos de um mês, de acordo com os cálculos para a realização da cesária. E, cá entre nós, da um certo alívio pensar que a barriga não será mais um empecilho ao bom sono (será o bebê a partir daí, rs, mas pelo menos acho um pouco mais digno que "culpar" uma barriga)!


Beijos!

Tempo: 34 semanas





18 de março de 2015

Sobre Visitas I

Ainda vou escrever minha opinião sobre o assunto, mas achei bem legal essa que li, hoje.

Texto extraído do blog Macetes de Mãe. Por favor, LEIA. É bom pra mim, pra você e pra todo mundo sobre visitas a recém-nascidos:

"Seja qual for a decisão dos pais, se você for visitá-los, compensa prestar atenção em pequenas atitudes que serão mais do que gentis com eles e com o novo bebê:

- Se for na maternidade, evite ir no mesmo dia em que o bebê nasceu, a não ser que você seja muito, mas muito íntimo. Senão, deixe para os outros dois dias que em geral as mães e bebês ainda ficam no hospital.

- Evite visitas muito tarde. Seja na maternidade ou em casa. A não ser que os pais convidem para algo de noite. E também não demore muito. Essas primeiras visitas devem durar pouquinho, de quinze minutos a meia hora, o tempo de desejar felicidades, trazer uma lembrancinha, deixar um beijo e um abraço de boas-vindas.

- Sobre os presentes, muita gente fala sobre não levar flores para a maternidade (muitos hospitais pedem que elas fiquem do lado de fora, por risco de alergias ao recém nascido). Mas muitas mães gostam do mimo. É um risco que você pode querer correr ou não.

- Mesmo que você não pegue no bebê – e vale dizer, não peça para segurar, espere a mãe oferecer – lave as mãos com sabão e passe álcool gel. Em geral as maternidades têm isso disponível na recepção. E bem importante para prevenir que bactérias e micro-organismos entrem em contato com o bebê, ainda frágil e com poucas defesas

- Evite perfumes fortes, cremes e, caso você fume, procure não fazer isso por algumas horinhas antes da visita. Os cheiros em geral podem incomodar muito.

- Pode parecer bobagem citar, mas não custa: se você estiver minimamente resfriado ou doente, simplesmente cancele a visita. As mães e pais vão entender e agradecer.

- Fotos: essa sim é uma dica que hoje, em tempos de selfie, pau de selfie, insta e face vale mesmo lembrar. Só tire fotos se os pais permitirem. Sempre, sempre sem flash, pois os olhos do bebê são sensíveis e, por favor, não poste sem autorização. Há muitas pessoas que não querem imagens dos filhos na rede e isso deve ser respeitado.
Você pode estar lá na hora da amamentação. Muita gente não se incomoda, mas outras mães preferem privacidade no início. Pergunte se a mãe quer que você a deixe sozinha.

- Sobre levar outras crianças, vai bastante de cada caso. Se forem muito agitadas e inquietas, prefira leva-las para conhecer o bebê quando este crescer um pouco. As mais crescidas, que entendem que é preciso silêncio e calma perto do recém-nascido, podem ir.

- Evite comparar, perguntar ou dar opiniões sobre parto, amamentação, educação, criação de filhos etc."

Fonte: http://www.macetesdemae.com/2015/03/cuidados-importantes-na-primeira-visita-ao-bebe.html

Volto em breve pra falar mais disso.

Beijos!

Tempo: 33 semanas

8 de março de 2015

Comendo

A arte de reaprender a comer na base da... é, bem por ai mesmo que você pensou. 

Sempre fui boa de garfo, não por qualidade, mas por quantidade de comida. Aliás, sempre fui de comer muito mais com o olhos do que com o tamanho estômago e sempre afirmei que tenho "cabeça de gordo" (espero permanecer dizendo só "cabeça" mesmo). A grande questão é que no momento atual da gravidez essa máxima "boa de garfo" está tendo que forçadamente cair por terra, pois é simplesmente impossível comer o que a minha cabeça me diz para comer. Minha vontade e minha capacidade estão absolutamente opostas desde a semana passada. E cá entre nós não está sendo nada fácil.

Hoje mesmo eu fiz um sanduíche pela manhã e comi 1/3, ainda que estivesse com vontade de comer este e outro sanduíche inteiro. No almoço, coloquei 1/3 da quantidade que normalmente sirvo e, agora à noite, mais um sanduíche que deixei sobrar um pedaço e enquanto minha mente me dizia "por favor, coma todo" e minha barriga dizia "pelo amor de Deus, pare de comer!". É... não é nada fácil mesmo!

Acho que finalmente cheguei ao momento que chamam de "gravidez". Antes eu estava apenas "engravidando", só pode. Tava bom demais pra ser verdade, rs.


Beijos!

Tempo: 32 semanas


6 de março de 2015

32 Semanas

Eis que as famosas "contrações de treinamento" estão começando. Ontem, além de um cansaço absoluto, tive vários momentos de "barriga dura" também conhecida como contrações de treinamento, super normal para a época.

Fora isso, o pequeno mexe pra caramba e aparentemente "conversa" comigo vez ou outra. Já fiz alguns testes enquanto "conversamos" e ele meio que "responde". Acho divertido!

Essa semana, fizemos um auto-ensaio fotográfico. Ainda estou tratando as fotos e, em breve, eu publico. Por enquanto, vai umazinha pra comemorar a 32a semana nesta sexta-feira :-)



Beijos!

3 de março de 2015

3 x 3

3 de Março. 3 anos de casados. Agora, somos 3 humanos e 3 cachorros.




Viva \o/

Beijos!


Tempo: 31 semanas.

15 de fevereiro de 2015

É Carnaval!

Este ano, minha fantasia de Carnaval é uma só: mãe. O bom é que qualquer coisa que eu vista já me deixa pronta para a folia. O detalhe é que vou estender a minha "farra" até o mês de Abril, rs. Na verdade, essa fantasia eu não deixo nunca mais, ne?! 

Brincadeiras à parte, este Carnaval estamos sossegados em casa, encontrando amigos aqui, ficando em locais com ar condicionado ali. Não que eu seja uma 'pessoa da folia' e o fato de falar sobre o Carnaval (ou a falta dele) não significa um pesar num momento de barriga pesada, trata-se apenas que este ano não fizemos nosso "retiro" para o frio. Saudade de viajar? Hum... não exatamente. Saudade do frio? Sim, MUITA!

Sobre o desenrolar da gravidez, estamos bem e Sr. Antonio não para de se mexer. Esse está mais em ritmo de Carnaval que a mãe, há umas 2 semanas já. Começou a festa dele junto dos blocos do Rio. Fora o remelexo, a barriga está crescendo e alguns pontos devem ser ressaltados:

- o meu andar é mais parecido com o de um pinguim do que de um ser humano;

- dormir já não é tão contínuo como antes, pois quase todos os dias acordo por volta das 4h da manhã e não consigo mais dormir até dar umas 7h (ou seja, não consigo mais dormir, pois é pouco depois disso que eu levanto);

- os quilos, que citei no último post, estão começando a dar o ar da graça e eu não estou achando graça nenhuma;

- uma pressão constante acontece na parte inferior da barriga e isso é um tanto chato, pois mesmo com a bexiga vazia, parece que vou explodir;

- ainda assim (referente ao ponto anterior), as idas noturnas ao banheiro diminuíram de 5 para 3 a 4 vezes (uhuuul!);

- há dias em que estou com um ritmo ótimo e há todos os outros dias;

- meus pés, apesar de não estarem inchando como é de praxe na gravidez, já não parecem mais os meus antigos pés;

- a azia melhorou um pouco em 'tempo de permanência', mas continua sendo a boa e velha azia, assim como a sensação de estofamento;

- alergia, muita alergia (alias, eu tenho que comprar o remédio, que acabou! OMG!); e

- para finalizar, é chegado o momento do "Ok, faltam 2 meses para o nosso filho está no meio de nós."


Sobre o último ponto, sim, às vezes é um pouco assustador, o que é mais do que natural. Mas so far estou bem tranquila quanto ao andar da carruagem e tudo o que vem junto da "chegada do príncipe", que da pra resumir em um palavra: trabalho. Ainda preciso:

- arrumar o castelo e seus aposentos;

- organizar a recepção prévia à sua chegada para angariar seus presentes (leia-se: fraldas);

- deixar sua indumentaria limpa e bem engomada;

- organizar os "bobos da corte" (leia-se: brinquedos); e

- me preparar como os bons "Reis" o fazem, rs.


Demais brincadeiras e analogias à parte, é chegado o momento o qual a espera de fato se inicia. E pela primeira vez na (minha) vida a ansiedade não é maior que oportunidade de viver cada momento de pseudo perrengue já supracitado e deixar qualquer hormônio do mal humor ou mal estar de lado ao olhar a barriga e vê-la mexendo, como se o pequeno dissesse: "Hey, mãe, tô aqui!"


Tempo: 29 semanas.

Beijos!

27 de janeiro de 2015

Peso

Sempre que eu falo "Estou com X semanas" ou "X meses" todo mundo responde "Nossa! Nem parece!". Pois bem, não parece mesmo e até então estou achando isso ótimo, porque agora que a barriga está realmente crescendo e causando alguma dificuldade no dia-a-dia tenho me perguntado: "Como as pessoas conseguem ficar com barrigas enormes e sobreviver até o final da gravidez?!" Rs. 

Atualmente, estou no processo de crescimento e engorda, mas só o necessário para o pequeno se desenvolver (mesmo com minha alimentação ruim, estou mantendo bem o peso). Ouvia e ainda ouço falar de pessoas que engordaram 20 kg. Vinte quilos?! Como engordar 20 kg em 9 meses e não parar numa cama sem se mover?! Juro, não consigo entender como conseguiram, pois no auge dos meus 4 kg adquiridos em 6 meses, estou me achando extremamente pesada, lenta e com pouca mobilidade já. Só quero ver quando chegar ao interminável nono mês...

Obvio que não julgo ninguém, muito menos as gravidezes das pessoas, mas realmente não consigo me imaginar com tanto peso a mais sem sofrer. Quando eu pensava que um dia ficaria grávida achava que eu ia ficar igual uma baleia... Ainda bem que nem tudo que a gente imagina é de fato verdade!

Tempo: 26 semanas.


Beijos!

16 de janeiro de 2015

Trabalho e Barriga

Ao passo que a barriga vai crescendo, o trabalho vai ficando maior: o simples ato de sentar e levantar passa a não ser tão simples.

Trabalho com fotografia (e você já deve estar careca de saber disso) e já tirei "licença maternidade" para a realização de eventos. Até o nascimento do pequeno, devo ficar só com ensaios em externa e em estúdio. Esta semana, eu fiz um ensaio de uma grávida (e amiga querida) e minha barriguita já não está mais tão disfarçada no uniforme, rs.




Ainda assim, não consigo pensar em ficar sem fotografar. Eu adoro o que eu faço e sinto um prazer imenso em clicar as pessoas, editar imagens e receber um "Adorei!" ao final. É muito gratificante :-)

Fora isso, hoje, estamos aniversariando: 25 semanas! Passa rápido, né?

Bom, passeio aqui rapidinho só pra dar um alô ;-)


Beijos!

12 de janeiro de 2015

O Hormônio do Mal Humor

Já ouvi falarem muito sobre como os hormônios afetam a mulher na gravidez e, de fato, estou passando pela experiência atualmente. É impressionante como de uma hora para a outra a alegria da lugar à vontade de mandar todo mundo calar a boca e ir para 'aquele' lugar. É um mal humor terrível somado com uma impaciência aguda, que tudo o que você mais quer é não fazer absolutamente nada além de dar um grito (ou socar alguma coisa/ alguém). E o mais interessante é: sem o menor propósito.

Em geral, não chega a durar o dia todo, mas o tempo que dura é interminável. Parece que a corda do mundo acabou e que você precisa fazer um esforço hercúleo para dar corda e ve-lo girar outra vez. Muito difícil. Muito chato. 

Se na TPM eu me sentia mal, depois da gravidez vou ter certeza que TPM até existe, mas que é pura frescura se comparado ao "hormônio do mal humor" da gravidez.

Que Deus me ajude e ajude aos que estão ao meu redor nesse momento, porque, meu amigo... Tá feia a coisa, viu?!

Tempo: 24 semanas.
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