27 de março de 2013

Eu-Mundo

Depois de alguns dias de puro desanimo e vontade de cortar os pulsos, cá estou eu outra vez, mais animada, mais leve (perdi 2 quilos!), mais saudosa das viagens que fiz nos últimos anos (se bem que... quando não estou com saudade dos lugares que passei?!). Tenho pensado tanto na vontade que tenho de viajar e conhecer lugares que tenho me esquecido com relativa frequência de que moro numa cidade incrível, mesmo com seus percalços. Saudade dos países alheios eu sempre vou sentir, porém tenho que me lembrar de valorizar e curtir um pouco mais o meu também.

Bom, mas o papo aqui hoje não é exatamente sobre viagens ou saudades. Alias, não sei bem qual é o papo do dia. Posso dizer que hoje fiquei mergulhada em fotografias e quadros com fotos que montei para decorar a casa (a minha mesmo). Acho que já estou com mais de 15 fotos minhas espalhadas pelas paredes em tudo que é canto. Rs. Sou mesmo muito egocêntrica. Rs.

A propósito, isso é algo que tem me deixado um tanto 'bolada' ultimamente. Como eu e o mundo estamos cada vez mais egocêntricos e como assustadoramente com o passar dos anos isso tem me parecido algo normal! Entender que o centro do mundo sou 'eu' parece fazer algum sentindo, quando no final das contas as coisas acontecem de dentro pra fora da gente. O egocentrismo perdeu um pouco o seu peso de ser, quando comecei a olhar mais para mim do que para os outros e quando percebi que os outros já não me parecem não interessantes quanto pareciam antes. (O problema agora está em ter que voltar a olhar um pouco para fora, para não virar subitamente uma ostra, rs - e parar de ler Alice Miller, autora devidamente apresentada a mim pelo querido amigo Ernani - mas que ultimamente eu tenho tido vontade de esganar pelo fato de te-la me apresentado, rs.)

Enfim, melhor ficar por aqui, porque estou muito filosofal e nem sempre é muito fácil explicar a filosofia do dia. Tal qual hoje.


Beijo pra você, viu?!


22 de março de 2013

Livro de Fotos da França

Como não poderia deixar de ser, fiz um livro de fotos da viagem da França e advinha?! Chegou \o/! Para matar sua curiosidade de dar uma olhadinha é só clicar na foto ao lado, fique à vontade :-)

Beijos e bon weekend pour tout!



21 de março de 2013

Conexão Paris

Sim, sou relativamente orgulhosa (no bom sentido da coisa e no mal também, rs) e fortemente exibida. Rs. Minha foto foi publicada nas redes sociais do site Conexão Paris e eu achei o máximo. Rs. Oh ai do lado, oh! Ah, ainda tive 120 compartilhamentos até a data do print e mais de 750 curtidas. Yes! Amei!

Você por acaso já curtiu? Não?! Então clique aqui, oh: click!

\o/

Beijos em clima de 'bisous' ainda!

15 de março de 2013

Vídeo do Casório

Eis que pouco mais de 1 ano depois o vídeo do casório chegou! Depois de alguns percalços, finalmente pudemos assistir, relembrar e compartilhar esse dia tão especial. Para ver, basta clicar na imagem ao lado:

E ai? Gostou?!

Beijos!

14 de março de 2013

França: Au Revoir Paris!

E lá se foi nossa viagem! Foi tudo tão rápido que os últimos dias, apesar de terem sido os melhores em Paris, mal vimos passar!

Dia 21, chegamos em Paris e resolvemos ir na Grande Roue e depois passear pela Champs Élysée. Na verdade, tinha planejado conhecer a Fundação Henri Cartier-Bresson, mas acabei desistindo por ouvir falar que não valia tanto à pena assim. Enfim, voltando a Grande Roue, amamos! Ver a cidade do alto da roda gigante foi realmente uma experiência muito gostosa! Tiramos inúmeras fotos (ou pelo menos tentamos, rs) com a vista lá de cima. Lindo! Depois, esticando até a 'Champs', fizemos um pit-stop no Museu da Ciência, que fica atrás do Grand Palais, mas faltavam 15 minutos para fechar e então resolvemos voltar no dia seguinte. Na 'Champs', batemos perna, basicamente. Curiosidade: em 2010, as grandes marcas estavam todas localizadas na 'Champs'; agora, em 2013, praticamente TODAS (menos a Louis Vuitton) migrou para uma rua perpendicular que antecede a principal. Acho que ficou a 'Champs' tão caracterizada como 'a rua dos compradores' que o povo do luxo resolveu migrar para ter um pouco mais de privacidade e sossego. Achei engraçado. À noite, jantar no Hipoppotamus (ah o meu delicioso Savoyard!) e um breve passeio à pé pelo entorno de Montparnasse (voltamos para o mesmo hotel do início da viagem).

Dia 22, Louvre! \o/ Que maneiro voltar tento um pouco mais de noção do valor das coisas que tem lá dentro. Muda completamente a percepção da gente. Ver ao vivo e a cores todos aqueles quadros que estudei à respeito (na Pós de Fotografia e outros cursos) não tem preço. Realmente, o Louvre é um lugar incrível (e interminável)! Acabei furando a promessa de não comer no Mc Donald's durante essa viagem, mas foi por uma causa nobre: almoçamos no Mc Donald's DENTRO do Louvre. Acho chique. Rs. De lá, tiramos algumas fotos na parte de fora do museu e depois fomos caminhar no Jardin du Carrousel. Nhó! Depois ficamos só batendo perna pela cidade. Fomos andando até a Pont des Art, aquela dos cadeados (que diga-se de passagem foram todos retirados semana passada, rs) e ficamos lá um tempo tirando algumas fotos.Tentamos ir ao Grand Palais, mas estava fechado para montagem (ou desmontagem) de alguma exposição ou evento. Uma pena. Daí, fomos ao Museu da Ciência, aquele do dia anterior. Interessante, mas assim como o Museu do Vinho, em Beaune, estava tudo escrito em francês apenas, enfim...À noite, passamos na casa de Camille para pegar as malas que deixamos lá e depois fomos jantar e nos despedir do La Mamma de novo.

Dia 23, fomos ao Museu L'Orangerie (amei muito!) e voltamos andando até a Grande Roue. Ficamos passeando a pé por lá e nos despedindo da Cidade Luz. Engraçado ficar atrás da Grande Roue e observar as aves roubando os waffles dos turistas desavisados. Cheguei a fotografar um 'roubo' desses, rs. Falando em roubo, cuidado: ainda continuam tentando aquele velho golpe de jogar um anel no chão perto de você, te pararem para perguntar se é seu e tentar conseguir dinheiro em troca do anel ou te assaltar. Em 5 minutos, fizeram isso conosco 2 vezes, mas já sabíamos dessa arte-manha desde 2010. À tarde, pegamos as malas e partimos para o aeroporto com o taxista mais estranho e barbeiro que eu já vi na vida. Cheguei a ficar nervosa de tão estranho que o cara era e tão mal que ele dirigia. Era bonzinho e tal, mas, aff, muito esquisito!

E foi isso. Back to reality, cá estamos nós vivendo um dia de cada vez, mas sem esquecer que em algum amanhã será possível conhecer novos lugares outra vez ou pelo menos torcendo muito para que isso aconteça! Espero que tenha gostado da narração tardia dessa história de viagem e que possa me contar as suas histórias de viagem em breve também, afinal, nada melhor que trocar figurinha sobre o assunto, né?


Um beijo grande e até a próxima (ou melhor, o próximo, no caso de posts, rs)!


PS. O vídeo do casamento chegou! \o/ E em breve estará aqui também ;-)

12 de março de 2013

França: Dijon e Beaune

Dia 18, chegamos em Dijon à tarde. Deixamos as nossas coisas no hotel (Hôtel des Ducs: bom hotel, mas foi o quarto mais simples da viagem) e saímos para passear. As coisas na cidade são tão próximas umas das outras e tão rápidas de se fazer, que quase matamos as atividades do dia seguinte naquela tarde mesmo, rs. Fizemos um lanchinho numa lanchonete fofa, que vendia croissant com recheios e outros tipos de sanduíches, pena que esqueci o nome, mas lembro que na marca tinha um jacaré, rs. À noite, saímos para jantar e acabamos parando no Grill & Cow, que tem uma carne maravilhosa e nossa primeira experiência com a verdadeira mostarda de Dijon: arde o nariz. Rs. Ah, sim, e depois de algum tempo sem os prazeres do arroz o comemos, para minha felicidade.

Dia 19, o dia mais frio da viagem - ou de menor sensação térmica, pois chegou a -8°C com sensação de -11°C - acordamos e fomos às igrejas Saint Michel e Notre Dame, no mercado Les Halles (incrível: um mercado de peixe SEM CHEIRO NENHUM de peixe), na Place Darcy (que é muito bonitinha), na catedral Saint Bénigne, Palais Des Ducs (que fica do lado do hotel, diga-se de passagem). Esqueci de dizer que almoçamos num restaurante chamado Le Resto muito bonitinho e muito gostosinho (fora que estávamos batendo queixo na rua de tanto frio e com o quentinho do restaurante parecia que estávamos entrando no paraíso. Ainda assim, levamos uns 20 minutos até voltar a ficar com o corpo quente. Bom, pelo menos eu levei esse tempo). Quando chegamos deu vontade de comer queijos de entrada e, como na França queijo é comido DEPOIS do prato principal, quase que como uma sobremesa, tive que explicar para o garçom que éramos do Brasil e que isso é costume nosso: queijo se come antes e não depois da comida. Ele riu e nós também, mas pelo menos comemos nossos queijinhos com vinho e estava uma delícia. Rs. Depois de um dia de frio descomunal (para nós, pobres brasileiros sem noção do que é neve, gelo e vento frio), pegamos um taxi e fomos na loja Decathlon (amor, muito amor!), na cidade vizinha - quase um bairro -, chamada Quetigny. Como é de praxe, a loja é gigantesca. Nos abastecemos com tudo o que era possível e imaginário de frio e, então, recomeçamos a curtir a viagem SEM MORRER CONGELADOS todos os dias. Rs. (Dijon tava f*da, desculpe o termo). Opa, o tempo está passando e eu estou começando a me esquecer das coisas! Passeamos pela Rue de la Liberté, que diga-se de passagem estava em obras, possivelmente para a próxima estação do ano e de turistas que viajam no Verão. Acabamos jantando este dia no hotel, pois passei mal e tive cólica (aff...) e mon mari teve que sair para comprar nossa comida, já que madame estava moribunda e de cama. Rs. Não deixou de ser um bom jantar também.

Dia 20, viagem de trem para Beaune e nosso primeiro destino foi o Hospice de Beaune ou Hôtel Dieu, que no ano de 1000 e lá vai bolinha foi inaugurado como hotel, mas em pouco tempo foi transformado em um hospital para abrigar doentes pagantes ou não. A história do lugar é incrível, vale à pena visitar e sair com um livro de recordação (hehe, temos o nosso). Coisa que mais chamou a atenção em Beaune (em Dijon também, mas acho que mais em Beaune) foram os telhados coloridos, característicos da região da Borgonha ou Bourgogne, como é chamada em francês. São muito lindos :-) Enfim, depois de uma adorável visita ao destaque local, fomos ao Musée du Vin de Bourgogne, mas achamos beeeem sem vergonha. Nada demais e todas as informações estavam escritas apenas em francês. Almoçamos num restaurante/ brasserie chamado Le Carnot muito bonitinho, no centro de Beaune, todo decorado em estilo vintage, coisa que eu 'pouco' gosto. Comida boa e lugar agradável: ótima combinação. Continuamos nosso passeio local, visitamos mais algumas ruas e praças e retornamos de trem para Dijon. O jantar desse dia foi no Casa di Lola, uma pizzaria que nos chamou a atenção desde o primeiro dia em Dijon, mas que apesar de bom e bonitinho acabou, pelo menos pra mim, sendo relativamente normal (fora que do nosso lado tinha um casal de sei lá qual nacionalidade que deusolivre, além de falar uma língua MUITO estranha, falava MUITO alto e isso incomodou um pouco).

Amamos Dijon e Beaune! Lindas cidades, cheias de coisinhas fofas para ver, fazer e comer, rs. Alias, compramos um kit de mini mostardas, que também ardem o nariz. Tão Dijon...nhó! Rs.

Dia 21, back to Paris para mais 2 dias e meio, já que estava previsto de chegar cedo neste mesmo dia. E assim foi. Mas ai eu conto depois, no último post sobre essa delícia de viagem. Aff, já estou com uma saudade que dói...


Bisous!


8 de março de 2013

França: Avignon e Aix en Provence

Dia Internacional da Mulher e dia de escrever um pouquinho mais sobre as peripécias da viagem à França!

Dia 15 de fevereiro, partimos de trem em direção à Avignon, uma cidade fofa, que fica ao sul da França. A viagem durou aproximadamente 3 horas e passamos por lugares tão ou mais gelados que Paris, com bastante neve pelos campos, e nas proximidades do destino final, cidades bem ensolaradas. Curiosidade: na verdade, tínhamos previsto ir à Nice também, principalmente para ver as festividades de carnaval, mas acabamos desistindo e colocando mais tempo em Avignon e um dia em Aix en Provence (seguindo algumas dicas da amiga 'parisiene-carioca' Camille.

Chegando em Avignon, deixamos nossas coisas no hotel (Novotel Avignon Centre: excelente!) e partimos em direção ao Centro Histórico, numa primeira caminhada exploratória. Logo de cara: lojas e mais lojas de roupas e sapatos em promoção. Pra quê, meu Deus!? Mas resistimos no primeiro dia (só no primeiro dia, rs, porque não há como resistir sapatos a 5€ e 10€). Havíamos programado de visitar alguns lugares, mas acabamos nos perdendo propositadamente pelas ruas e morrendo de amores por cada cantinho de lá.

Dia 16 de fevereiro e o primeiro passeio do dia foi o Palais des Papes, um lugar incrivelmente grande e incrivelmente bonito. Passamos quase que a manhã toda passeando por lá. Trata-se de uma antiga construção que abrigou o papado, quando toda a estrutura do Vaticano foi transferida para a França e lá ficou por alguns anos. Após o retorno do Papa e sua corte para a Itália, o palácio continuo a ser utilizado para diferentes fins, inclusive por Napoleão, na Revolução Francesa (Lina também é/ pode ser cultura, rs). Almoçamos no café e restaurante Café In&Off, em frente ao Palais. Uma delícia de almoço e a melhor sopa de cebola da vida! Então, partimos em direção à Pont Saint Bénezet, com um pequeno pit-stop na catedral Notre Dame des Doms e depois no Petit Palais, ambos legais, mas menos interessantes. Voltando a falar da famosa 'ponte inacabada' de Avignon: adoramos! Ao entrar no acesso de turistas, você (obviamente) paga o ingresso e tem direito a um audio-guide gratuito, que conta toda a história local. Muito interessante! (Alias, importantíssimo: toda visita que fizemos - fazemos - pegamos audio-guide. Sempre vale muito à pena, mesmo que custe algum trocado, às vezes barato, às vezes não. Ainda assim é algo realmente necessário, pois, do contrário, pouco se sabe sobre o lugar e as obras que se está visitando) Como chegamos lá mais para o final da tarde, aproveitamos um sol mais baixo, uma luz linda :-) À noite, jantamos em um restaurante chamado La Civette, especializado em fondue. Bom demaaaais!

Dia 17, domingo, pegamos um trem e fomos para Aix en Provence. Gracinha de cidade! Visitamos o Museu Granet (arte moderna e contemporânea); não sei dizer exatamente o lugar, mas vimos uma exposição de fotografia MUITO legal num casarão antigo; fomos ao Pavillon Vendôme, que é um museu, mas estava fechado, mas basicamente é um casarão antigo também com um jardim muito legal. Amei o lugar! Queria ficar ali vendo a vida passar, rs. Almoçamos em um restaurante meio escondido, o La Calèche. Comida muito boa e com a particularidade de ter uma área quase 'subterrânea', onde ficamos sentados, diga-se de passagem. O engraçado é que, quando chegamos, perguntamos se ainda tinha lugar para 2 pessoas (o restaurante estava bem cheio e exalava um cheiro divino) e disseram que sim, bastava seguir a 'fulana de tal' e ela nos levaria ao nosso lugar. Descemos uma escada e (eu estava na frente) então eu disse para o Carlos "acho que nos mandaram para o lugar errado, aqui deve ser o toalete" já que quase todos os banheiros de restaurante na França ficam no subsolo. Nada! Era a área legal que eu comentei acima. Amamos! Depois ficamos passeando pelas ruas e quase na hora de ir embora demos de cara com a loja Maison du Monde, aquela loja que eu SURTEI lá em Bolonha, cheia de coisas de decoração vintage. Até o Carlos ficou com brilho nos olhos quando viu, tipo criança na Disney, sabe?! Rs.

Dia 18, dia de partir, passeamos mais um pouco em Avignon, tornamos a almoçar no Café In&Off (para nos despedirmos dele :-) e depois fomos para a estação de trem, para seguirmos para Dijon.

Esqueci de comentar uma particularidade sobre a compra de passagens de trem. Assim que chegamos em Paris, fomos na estação Gare de Lyon para compra todos os destinos que tínhamos no roteiro. Não que precisasse, mas foi sorte, caímos exatamente numa atendente que falava português! Alias, em cima de cada guichê, fica uma tela com as bandeirinhas do países que aquele atendente fala a língua. Legal, né? Um ponto a ressaltar também é que foi muito fácil comprar tudo lá. Na nossa Lua de Mel compramos as passagens daqui do Brasil e pagamos uma senhora taxa de entrega (quase o valor total das passagens a mais, diga-se de passagem...), pois não sabíamos que era tão simples. Fica a dica: compre tudo lá sem pestanejar.

Em breve, as aventuras em Dijon!

Bisous pour tout!


PS. Apesar do post ser alegre e positivo, aproveito para prestar aqui a minha última homenagem ao meu tio Guto, que nos deixou esta semana, devido ao antigo problema de coração, o qual ele convivia há muitos anos. Infelizmente, não o teremos mais conosco, mas tenho certeza mais que absoluta que ele está bem e poderá descansar. Agora, será mais um anjo a olhar por todos nós, familiares e amigos. Terei sempre boas lembranças do homem batalhador, guerreiro e maravilhoso pai que foi para os meus primos e marido para minha tia. Que Deus o abençoe e cuide onde quer que ele esteja. Até algum dia, tio Guto. Sentirei saudades.









4 de março de 2013

França: 5 Dias em Paris

Como já contei um pouco da minha primeira experiência em Paris (em 2010), agora posso falar um 'cadin' da minha segunda impressão de lá. Entretanto, deixemos isso para o final deste post.

Dia 10, domingo, tudo devidamente fechado, inclusive o tempo (rs). Tínhamos previsto visitar o cemitério de Montparnasse, as Catacumbas, o Jardim de Luxemburgo, Pantheon e a Torre de Montparnasse, mas acabamos indo somente na última opção, pois as Catacumbas, por exemplo, estavam com fila de virar quarteirão e com as seguintes condições climáticas: chuva, vento e frio, muito frio. Na torre, pouca visibilidade da cidade, mas achei o lugar bem interessante, apesar dos franceses criticarem a pobrezinha, uma vez que ela se torna realmente um despropósito na cidade, se comparada a outras construções. Lá em cima, pegamos bastante neve e, lá em baixo, um vendaval gelado que ui! Rs. Almoçamos no Relais de l'Entrecôte, outro antigo conhecido nosso, também no bairro de Montparnasse. Alias, falando do bairro, é nossa segunda estada no local e continuamos adorando. Recomendo fortemente olhar hotéis por lá, caso você vá à Paris (isso se não quiser ficar no Le Chaplain mesmo, que é uma ótima opção). À noite, fomos despretensiosamente em um show de Jazz e quando chegamos lá descobrimos que era de um trompetista americano super famoso (que diga-se de passagem tocava com ninguém menos que Miles Davis). Amamos o show!

Dia 11, dia de visitar a Île de la Cité e suas atrações (dentro ou próxima dela): Conciergerie, Saint Chapelle, Notre Dame, Palais de Justice (só passagem) et Centre Pompidou. Fomos a todos e ainda fizemos mais algumas comprinhas. Alias, fizemos comprinhas todos os dias e além da mala vazia que levamos, ainda compramos uma adicional, totalizando 6 malas e 1 mochila no retorno, rs. A gente não se controla mesmo. Então, resolvemos aproveitar também para resolver pendências, tipo: simcard. Fomos à uma loja da Orange, tida como a melhor companhia telefônica de lá e 'deusolivre', se ela é a melhor, as nossas aqui dão um banho (e a gente ainda reclama, rs). O processo de compra do chip até que foi relativamente rápido; apesar da vendedora não falar muito bem o inglês, nos resolvemos bem. O problema foi o pós-venda, já que para o que realmente precisávamos do chip - internet - só passaríamos a ter acesso 2 dias depois de fazer um passo-a-passo em francês via SMS para a operadora (ainda bem que eu pelo menos entendo e falo alguma coisa da língua). Terminamos a compra e fomos fazer o tal passo-a-passo: claro que deu errado, uma vez que nosso cadastro ainda não tinha entrado no sistema. Pedimos ajuda a um gerente da loja, que fez que ia ajudar, mas só nos deixou esperando sei lá quanto tempo para no final das contas mandar a gente subir e falar com a assistência técnica (alias, esse cara foi a única pessoa com o estereótipo tipicamente francês que encontramos em toda a viagem: arrogante e pouco solícito; todas as outras pessoas que falamos em todos os lugares foram muito gentis e amigáveis). Chegando na assistência técnica, os dois rapazes não falavam 1 palavra em inglês, mas no meu melhor "portugleçais" (português + inglês + français) chegamos a conclusão de que o do Carlos estava ok para uso e que o meu teria que esperar até o fim do dia ou o dia seguinte para o cadastro entrar no sistema e ai eu poder fazer o tal passo-a-passo para ai esperar mais 2 dias e ter internet. Haja 'ai'. Aff... só comigo mesmo, rs. O bom é que a operadora é tão ruim, mas tão ruim, que antes mesmo de eu fazer o passo-a-passo em SMS já estava com crédito de 500MB para uso (?!). Enfim, essa brincadeirinha ai comeu umas 3 horas do nosso dia, então, só nos restou visitar uma H&M da vida e ser um pouco mais feliz, rs. Bom, das opções acima, só não ficamos para ver a exposição do Dalí, que estava rolando no Pompidou, já que a fila (isso porque era final do dia) ainda era de aproximadamente 45 minutos e já não aguentávamos nem mais 10' em pé.

Dia 12, aniversário da minha amiga Camille, reservamos para ir à Versailles, uma vez que ela trabalha no local e assim poderíamos almoçar juntas. Fomos de metrô até lá (mais ou menos 40 minutos de Paris) e na chegada demos de cara com sei lá quantos 'ching-lings' e suas máquinas frenéticas, bem como com Camille e sua carteira de livre acesso (e fura filas), que nos passou de fora pra dentro em, o quê, 5 minutos? Acho que menos, rs. (Mais uma vez, MUITO OBRIGADA, amiga!!!) Enfim, muito maneiro o palácio e outros, especialmente o Grand Trianon, onde já foi locação fotográfica da Vogue, com clicks da fotógrafa que eu adoro, a Annie Leibovitz. Nhó! Sobre o almoço de aniversário, Camille tinha feito reserva para nós no bistrô Angelina. Acho chique :-) À noite, neste mesmo dia, fomos assistir à apresentação da rapaziada da Agência do Bem, que coincidentemente (acho que cheguei a comentar antes de viajar) estava lá para uma performance. Adoramos! E eles arrasaram mesmo. Depois, jantarzinho no meu mais novo restaurante favorito da França (não sei nem se tem em outros países da Europa, mas tomara que sim!): Hippopotamus. Uma casa de carnes muito boa. Saudades do meu 'Burger Savoyard'.

Ah! Uma novidade para nós nesses primeiros dias (até Carlos Pellon encher o saco e querer usar taxi outra vez, rs), foi o uso de linhas de metrôs para acesso aos lugares. Com o aplicativo de iPhone que usamos, foi bem fácil não se perder, coisa bem característica de brasileiro no exterior, especialmente em Paris. Fica a dica: iPhone + App = Solução!

Dia 13, acabamos invertendo o roteiro e fizemos o que estava previsto para o dia 14: Torre Eiffel, Champ de Mars (que trocamos por passear pelos Jardins do Trocadéro), Museu Quai Branly, Museu Rodin e Les Invalides. Falando da Torre Eiffel, novamente, uma palavra: FRIO. Foi o momento em que mais sentimos frio de toda a viagem, pois 'acredito eu' que não estávamos com roupa quente o suficiente. Passamos um leve perrengue. Subimos na torre e gostamos bastante, a vista lá de cima vale à pena. De lá, passamos no Trocadéro, lugar que não fomos na primeira viagem. Vista bem legal da própria torre, adorei. Em seguida, museu Branly: lindo por fora e muito maneiro por dentro, mas estávamos bem cansados e ainda não tínhamos almoçado (já deviam ser pra mais de 3 da tarde, quando saímos de lá). Almoçamos em um restaurante italiano ali perto e depois fomos passear pela Champs Élysées (e comprar, rs). Acabamos não indo nas duas últimas atrações previstas para o dia.

Dia 14, Valentine's Day, fomos no Museu Rodin, Les Invalides e no Petit Palais (o Grand estava fechado para montagem de exposição...triste). Todos muito maneiros e o dia foi BEM cansativo. No Petit Palais eu já estava me arrastando de tão cansada. Voltamos para o entorno do hotel, passamos num super-mercado, compramos quitutes para um jantar romântico, voltamos para hotel e descansamos um pouco. À noite, passamos na casa de Camille para deixar parte das malas e minimizar a quantidade de tralha para carregar dentro dos trem para as outras cidades. Na volta, já no hotel, arrumamos nossos quitutes e fizemos o nosso Valentine's Day, já que sair para jantar nesse dia possivelmente seria encontrar restaurantes cheios (depois descobrimos que os franceses não são lá muito de comemorações do tipo).

Dia 15, pegamos o trem para Avignon e ai vem as cenas do próximo post. Rs. Ainda tivemos mais 3 dias (2 e meio, vai...) em Paris, no final da viagem, mas a minha primeira impressão, como já disse também, é que Paris só se conhece mesmo morando lá. A cidade é linda, cheia de construções fantásticas e história/ cultura em toda e qualquer esquina que você passe, porém não sei porque ainda fiquei com a sensação de não ter aproveitado Paris como deveria e isso me deixo com a ideia de que Paris é mais uma cidade 'idealizada' do que "A" cidade, como nós brasileiros costumamos dizer. Enfim, até que os 3 dias finais ajudaram a melhorar um bocado a minha percepção da local, mas seja lá como for, minha cidade favorita (de todas que já visitei) continua sendo Roma. Nhó (sou puxa saco 'mermo' e daí?! Rs)!

Bisous et au revoir!

3 de março de 2013

Boda de Papel

Um ano já se passou desde o dia mais especial das nossas vidas, até então. Um ano! Incrível como tudo passou tão rápido: o pedido, os preparativos, o grande dia e agora a comemoração da 'Boda de Papel'. Nhó!

Meu marido lindo resolveu fazer uma surpresa para o dia de hoje e até o último minuto eu realmente não sabia o que seria, até chegarmos a Santa Teresa e, pela 'enésima' vez, rs, ele se perder no caminho. Entramos numa rua errada e ele disse: "Eu te digo qual é a surpresa e você me ajuda a chegar lá, ok?" Rs. Ok! Fomos para Le Spa Natura, no Hotel Santa Teresa, e lá tivemos 1 hora de relaxamento e massagem. Oh coisa boa! Depois, fomos almoçar no restaurante Aprazível e o nome diz muito do lugar, da comida, de tudo (alias, fiquei muito orgulhosa de conseguir comer a couve que veio no meu prato e achar bom)! De lá, fomos passear no Pão de Açúcar, para curtir um pouquinho da nossa cidade meio 'à lá turistas'. Uma delícia :-)


Blusa azul e sapato laranja para relembrar as coisas do casório :-)

Nhó!

Nhó!

Nhó!


Agora à noite, quem dá as coordenadas sou eu, com um jantar 'novo' digamos, (por enquanto não posso contar o menu, senão ele vai ler e descobrir a surpresa) pois, na verdade, eu nunca fiz esse menu. Vamos ver se vai dar certo :-)

Fora isso, não tenho palavras para descrever tudo o que eu sinto por ele. Sou a mulher mais feliz do mundo desde o dia em que nos conhecemos e assim serei ao lado dele para sempre. Que venham muitas novas bodas e que quando nós estivermos velhinhos ainda possamos surpreender um ao outro, mas que acima de qualquer coisa possamos olhar para trás e ter muito orgulho da vida a dois que tivemos.

Carlos, eu te amo mais que tudo nessa vida! Disse isso há um ano atrás e repito: você me completa, você me motiva, você me ilumina de tal forma, que até acredito que você não faça nem ideia do quanto. Te amo, te amo, te amo...!


Beijos!

2 de março de 2013

França: Fotos

E para os curiosos de plantão, seguem abaixo algumas fotos da viagem:

Torre de Montparnasse

Sala dos Espelhos - Versailles

Versailles

Jardim de Versailles

Angelina Bistrô - Versailles

Jardim de Versailles - Eu e Camille

Angelina Bistrô, em Versailles - Eu e aniversariante Camille :-)

Versailles

Grand Trianon - Versailles

Grand Trianon - Versailles

Gelado - Grand Trianon - Versailles

Grand Trianon - Versailles

Neve! - Torre de Montparnasse

Nhó!
Torre de Montparnasse

Torre Eiffel



Jardins du Trocadéro

Museu Rodin

Palais des Papes - Avignon

Palais des Papes - Avignon

Palais des Papes - Avignon

Palais des Papes - Avignon

Pont d'Avignon
Pont d'Avignon

Saint Chappelle


Jardin Darcy - Dijon

Me sinto uma russa com esse chapéu - Palais des Papes - Avignon

Aix en Provence

Hospice de Beaune ou Hôtel Dieu - Beaune

Grande Roue

Dentro da Grande Roue e correndo para fotografar com a cidade ao fundo 

Museu do Louvre
Nós e Mona

Île de la Cité


Jardin de Tuileries

Pont des Arts

Notre Dame

Dentro do Centre Pompidou

Centre Pompidou, nós e Dalí

Semana que vem, mais histórias de viagem. E, amanhã, "Especial 1 Ano de Casada" :-)


Beijos!
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