12 de julho de 2015

Pequenos Prazeres Pós-Parto

Antes do bebê nascer, em geral, a gente já começa a restringir algumas coisas, sendo a primeira delas a alimentação, em seguida, cosméticos e tratamentos de beleza e depois exercícios físicos. 


Na minha gravidez, como já citei aqui, tive que restringir o uso - e abuso - do café no início, mas no andar da carruagem descobri que minhas dores de cabeça eram abstinência de cafeína. E ai virou festa! Admito que tive a sorte de não engordar tudo o que geralmente se engorda numa gestação regular, pois minha alimentação é muito junk. Ainda dentro dos 9 meses, extingui o uso de coloração capilar, somente lá pelo 5 mês - eu acho - usei um shampoo tonalizante que a obstetra liberou, mas como tenho muitos cabelos brancos, a alegria não durou muito tempo e ai desisti do uso regular. Fora isso, não sou de tratamentos estéticos ou cuidados especiais em geral, faço unha, cabelo e depilação em casa all by myself. Não tenho lá muita paciência para salão, muito menos dinheiro pra gastar com isso toda a semana (acho caro e, pra isso, sou mão de vaca, rs). Então, nesse caso, não sofri tanto, quanto boa parte das mulheres. Sobre exercícios físicos, nunca fui rata de academia ou fit girl (e na real, sempre detestei academia, rs) e fiz meu pilates até mais ou menos um mês antes do Antonio nascer. Só precisei parar mesmo, porque comecei a ter contrações de treinamento meio intensas pra época. Então, também não sofri por isso (exercícios). Ou seja, restrição quase zero na gestação.


Antonio nasceu e ai eu entendi um pouco melhor o que era cortar coisas da sua lista: comidas passaram a dar gases nele, não podia fazer nenhum tipo de exercício no pós-operatório, longos fios brancos como se fossem luzes naturais. As primeiras semanas foram as mais chatas, especialmente na alimentação, pois é a fase de "teste" e às cegas você vai comendo e vendo o que vai fazer você ficar acordada a noite toda com seu filhotinho chorando (e você morrendo de dó). O tempo foi passando, as coisas foram se assentando melhor e agora até feijão (o carrasco dos bebês) eu já consigo comer com certa frequência. Uma maravilha! Só me falta voltar ao refrigerante (sei que não devia voltar nunca mais, mas estou contando os dias para um copo gelado de Coca-Cola) e ao álcool (inverno sem queijos e vinhos não é inverno, especialmente aqui no Rio, que já não tem inverno por natureza, rs). 

E ai chegamos ao ponto dos pequenos prazeres pós-parto. 

Sexta-feira, minha obstetra e a pediatra do pequeno me liberaram para pintar os cabelos. Yey! Que alegria! Me senti até mais magra, depois de esconder parcialmente os fios grisalhos (pois parece que escureci as luzes naturais e só, rs). Além disso, semana passada fui liberada para voltar aos exercícios físicos aos poucos, mas não consegui me organizar o suficiente para alguém ficar com Antonio, então, ontem foi o grande dia! Consegui caminhar e correr por 20 minitos e depois fazer mais 10 minutos de bicicleta (e ai a academia fechou, rs, cheguei tarde). Que maravilha! Tudo bem que mal sinto as minhas pernas hoje, maaaaas... Ok, rs. Mesmo me olhando no espelho e me sentindo mais gorda que na gravidez (afinal, na gravidez eu estava magra e me sentido sensacional), com barriga flácida e braços gordos, me senti bem. Bem dolorida, mas bem. Ah! Uma observação muito relevante sobre correr pós-parto: é MUITO estranho. Seus seios parecem duas unidades adjacentes pesadas acopladas ao seu corpo. Não é legal, rs.

Retomar uma pequena parte da sua "vida normal" antiga faz um bem danado. Aos poucos, a gente vai acertando os ponteiros e vendo, mais uma vez, que o tempo é nosso maior e melhor aliado. Pra tudo.


Beijos!




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