19 de abril de 2013

Óh, dúvida!

Sabe aquele momento da sua vida em que você não faz a menor ideia do que você realmente quer? Entendo que a dúvida é um sábia voz dizendo "nem uma opção, nem outra". Bom, vamos ao detalhamento do supracitado.

Ando vendo tanta gente indo morar fora e, ao mesmo tempo, tanta gente tendo filho que isso tem de deixando meio desbaratinada, por assim dizer. A idade e a pseudo-maturidade andam dando seu alerta para o "é agora ou nunca". Tudo bem, como sempre, estou sendo bem extremista aqui, afinal, não é o fim nem para uma coisa, nem para outra, mas temos que concordar que as opções são mutuamente excludentes, certo? Se você tem bom senso (e creio que tenha), você concordou comigo. A exemplo, nenhum das pessoas que eu conheço escolheram fazer as duas coisas juntas, rs.

Sobre morar fora: não entendo (e me pergunto MUITO sobre) a facilidade de muitos para largar tudo e ir embora, para começar do zero em algum lugar, em busca da realização daquele sonho de tempos atrás. Acho lindas as histórias que escuto, mas cá pra nós, acho muita falta de pé no chão o 'largar tudo' dependendo de como for esse 'tudo'. Tenho vontade de morar fora desde que me entendo por gente (acho que essa vontade, inclusive, é mais antiga que a vontade de ter filhos). Porém sempre que me imagino morando em algum lugar fora daqui - leia-se Brasil e não só Rio - imagino ir para estudar ou trabalhar com alguma infra-estrutura e parcial 'sucesso', seja lá qual o significado real dessa palavra - a propósito, até hoje eu acho me contaram inverdades sobre ela. (Explicando os percentuais da vontade de dar no pé: 90% das vezes imaginadas na infância, Itália; 90% das vezes na adolescência, Estados Unidos; 90% das vezes na fase adulta, Itália - somado aos 10% de vontade de morar na França, quando trabalhei na L'Oréal.) Enfim, sempre tive na minha cabeça que morar fora significaria realizar um sonho e não necessariamente viver uma realidade e eu acho que pode ser exatamente ai que está o X tão complicado da questão.

Sobre ter filhos: vejo 500 mil pessoas próximas (ou não) tendo filhos como nunca antes havia percebido que seria possível para a população mundial. Honestamente?! Não consigo acreditar que não estamos vivendo um segundo "baby-boom", rs. Tá na moda, minha gente, só pode ser isso! Enfim, os sinais da maternidade estão cada vez mais forte batendo à minha porta e no fundo, no fundo, gostaria de começar a produção, rs, mesmo imaginando as noites em claro, as preocupações para toda a eternidade e os medos multiplicados por 1000. Tudo bem, faz parte, né? Porque se toda mulher for 'racionalizar' o fato de ter filhos, o mundo seria mais ou menos como a série "O Mundo Sem Ninguém".

Resumindo a prosa: quero tudo e não quero nada, uma vez que não sei o que fazer primeiro. Viajar não é morar. Ser tia não é ser mãe. E tomar qualquer decisão é muito complicado. Sendo assim, a dúvida vai escolhendo por mim.


Beijos reflexivos pra você, hoje! Bom fim de semana :-)

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