Pouco depois, a vovó que estavamos esperando chegou e como já estava combinado antes ele foi passar a tarde lá. Depois que ele partiu, me bateu um sentimento de medo e tensão como há muito eu não sentia. Na verdade, eu não queria te-lo deixado ir, mas seria ainda pior para o avô que estava chateado e nervoso se eu tivesse mudado os planos em cima da hora.
Agora, ficou um vazio. E sentindo o sangue correndo pelas minhas veias, o coração disparado e a respiração mais ofegante, sentei no sofá, chamei meus cachoros e chorei. Acho que pela primeira vez eu entendi de verdade o porquê de tamanha superproteção dos meus pais em relação a mim. Mesmo sabendo o quão ruim é para quem é super protegido, entendo que a nossa única vontade é abraçar a cria e proteger do mundo e seus males.
Sozinha aqui com os peludos continuo com o coração apertado e não vejo a hora dele voltar. Mas manter o acordo do horário é um exercício importante para cria-lo para o mundo e para mostrar para ele que ele está protegido comigo, com vô e vó, com o pai e consigo mesmo em muito breve.
Escrever me ajuda aliviar a tensão e por isso esse breve desabafo.
Beijos ansiosos!