9 de maio de 2015

Daqueles Dias

Sair da maternidade e, mesmo inchada, se sentir bem e magra para os padrões pós-parto. Três semanas depois se sentir gorda e molenga feito uma jaca. Soma-se a isso: olheiras, cabelos mal cuidados e brancos, pele ressecada, sobrancelha por fazer, pés e mãos meio largados. Isso é "vida" de mãe, se é que podemos chamar de vida... tenho minhas dúvidas. 

Ando bem cansada, especialmente quando vai caindo a tarde e chegando próximo do horário da noite, que é quando bate a preocupação se o molecote "vai ou não vai dormir". A privação do sono é realmente algo que tende ao desesperador e posso dizer que, apesar de vez ou outra conseguir dar uma cochiladinha nas horas de sono do pequeno, ainda assim é brabo. Nessas horas de sono dele aproveito para fazer o que tem que ser feito pela casa, pois não tenho ninguém para ajudar o dia todo, só por uma horinha e meia pelas manhãs (o que já é um MASTER alívio, pois minha ajudante querida e amiga Eva é quase um anjo que caiu do céu pra cuidar das minhas coisas) e acabo muitas vezes não conseguindo descansar. 

E ficar sem sair de casa? Esse tipo de coisa faz com que você dê muito valor ao dia que consegue passar com seus cachorros e um mega valor ao dia de uma consulta pediátrica. É quase a mesma sensação de ir ao shopping com um cartão de crédito ilimitado e liberado para uso. É libertador.

Cansada? Sim. 
Exausta? Às vezes.
Com sono? Quase sempre.
Voltaria no tempo? De jeito algum.
Aceleraria o tempo? Talvez um pouquinho.

Acho que a melhor definição para o "ser mãe" é pura e simplesmente ser mãe. Não há definição, não há romance, não há encenação. Existem apenas os momentos de verdade, tensão e amor, pois apesar de tudo, existe o amor e isso é muito bom.



Beijos!


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