12 de março de 2013

França: Dijon e Beaune

Dia 18, chegamos em Dijon à tarde. Deixamos as nossas coisas no hotel (Hôtel des Ducs: bom hotel, mas foi o quarto mais simples da viagem) e saímos para passear. As coisas na cidade são tão próximas umas das outras e tão rápidas de se fazer, que quase matamos as atividades do dia seguinte naquela tarde mesmo, rs. Fizemos um lanchinho numa lanchonete fofa, que vendia croissant com recheios e outros tipos de sanduíches, pena que esqueci o nome, mas lembro que na marca tinha um jacaré, rs. À noite, saímos para jantar e acabamos parando no Grill & Cow, que tem uma carne maravilhosa e nossa primeira experiência com a verdadeira mostarda de Dijon: arde o nariz. Rs. Ah, sim, e depois de algum tempo sem os prazeres do arroz o comemos, para minha felicidade.

Dia 19, o dia mais frio da viagem - ou de menor sensação térmica, pois chegou a -8°C com sensação de -11°C - acordamos e fomos às igrejas Saint Michel e Notre Dame, no mercado Les Halles (incrível: um mercado de peixe SEM CHEIRO NENHUM de peixe), na Place Darcy (que é muito bonitinha), na catedral Saint Bénigne, Palais Des Ducs (que fica do lado do hotel, diga-se de passagem). Esqueci de dizer que almoçamos num restaurante chamado Le Resto muito bonitinho e muito gostosinho (fora que estávamos batendo queixo na rua de tanto frio e com o quentinho do restaurante parecia que estávamos entrando no paraíso. Ainda assim, levamos uns 20 minutos até voltar a ficar com o corpo quente. Bom, pelo menos eu levei esse tempo). Quando chegamos deu vontade de comer queijos de entrada e, como na França queijo é comido DEPOIS do prato principal, quase que como uma sobremesa, tive que explicar para o garçom que éramos do Brasil e que isso é costume nosso: queijo se come antes e não depois da comida. Ele riu e nós também, mas pelo menos comemos nossos queijinhos com vinho e estava uma delícia. Rs. Depois de um dia de frio descomunal (para nós, pobres brasileiros sem noção do que é neve, gelo e vento frio), pegamos um taxi e fomos na loja Decathlon (amor, muito amor!), na cidade vizinha - quase um bairro -, chamada Quetigny. Como é de praxe, a loja é gigantesca. Nos abastecemos com tudo o que era possível e imaginário de frio e, então, recomeçamos a curtir a viagem SEM MORRER CONGELADOS todos os dias. Rs. (Dijon tava f*da, desculpe o termo). Opa, o tempo está passando e eu estou começando a me esquecer das coisas! Passeamos pela Rue de la Liberté, que diga-se de passagem estava em obras, possivelmente para a próxima estação do ano e de turistas que viajam no Verão. Acabamos jantando este dia no hotel, pois passei mal e tive cólica (aff...) e mon mari teve que sair para comprar nossa comida, já que madame estava moribunda e de cama. Rs. Não deixou de ser um bom jantar também.

Dia 20, viagem de trem para Beaune e nosso primeiro destino foi o Hospice de Beaune ou Hôtel Dieu, que no ano de 1000 e lá vai bolinha foi inaugurado como hotel, mas em pouco tempo foi transformado em um hospital para abrigar doentes pagantes ou não. A história do lugar é incrível, vale à pena visitar e sair com um livro de recordação (hehe, temos o nosso). Coisa que mais chamou a atenção em Beaune (em Dijon também, mas acho que mais em Beaune) foram os telhados coloridos, característicos da região da Borgonha ou Bourgogne, como é chamada em francês. São muito lindos :-) Enfim, depois de uma adorável visita ao destaque local, fomos ao Musée du Vin de Bourgogne, mas achamos beeeem sem vergonha. Nada demais e todas as informações estavam escritas apenas em francês. Almoçamos num restaurante/ brasserie chamado Le Carnot muito bonitinho, no centro de Beaune, todo decorado em estilo vintage, coisa que eu 'pouco' gosto. Comida boa e lugar agradável: ótima combinação. Continuamos nosso passeio local, visitamos mais algumas ruas e praças e retornamos de trem para Dijon. O jantar desse dia foi no Casa di Lola, uma pizzaria que nos chamou a atenção desde o primeiro dia em Dijon, mas que apesar de bom e bonitinho acabou, pelo menos pra mim, sendo relativamente normal (fora que do nosso lado tinha um casal de sei lá qual nacionalidade que deusolivre, além de falar uma língua MUITO estranha, falava MUITO alto e isso incomodou um pouco).

Amamos Dijon e Beaune! Lindas cidades, cheias de coisinhas fofas para ver, fazer e comer, rs. Alias, compramos um kit de mini mostardas, que também ardem o nariz. Tão Dijon...nhó! Rs.

Dia 21, back to Paris para mais 2 dias e meio, já que estava previsto de chegar cedo neste mesmo dia. E assim foi. Mas ai eu conto depois, no último post sobre essa delícia de viagem. Aff, já estou com uma saudade que dói...


Bisous!


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