24 de setembro de 2012

Livraria

Depois de um post reclamão, resolvi escrever sobre algo um pouco mais agradável e que tem me chamado cada vez mais atenção nos últimos tempos: as livrarias.

Admito que nunca fui de ler muito, minha praia sempre foi escrever. Tudo bem que tive uma fase ali pelos meus 18 anos em que ler se tornou algo essencial no meu dia-a-dia: estudos da faculdade e leitura de muitos livros durante o trajeto Niterói-Rio (e vice-versa) em ônibus e barca. Chegava a ler uns 2 livros grandes por mês (e olha que eu sou lenta pra burro lendo). Porém entre 5 e 18 anos muito tempo se passou e nada além de livros obrigatórios de escola atravessou os meus olhos. Ainda assim, sempre gostei de ir à livrarias e, principalmente, à Bienal do Livro. Adorava ir com meu pai e ficar rodando pelos pavilhões do Rio Centro, olhando milhares de livros do mais variados tipos (e acabava comprando só uma biografia de algum artista que eu gostasse, certamente pelas fotos e não pelos textos, porque naquela época eu ainda não vislumbrava as maravilhas da leitura).  Alias, meu sonho - desde novinha - sempre foi ter uma MEGA parede cheia de livros, como se fosse uma biblioteca, com direito àquela escadinha que desliza de um lado para o outro e tudo mais. Ai, ai... (suspiros) acho lindo.

De um tempo pra cá tenho me interessando muitíssimo outra vez por leitura. Acho que desde a decisão de investir no ramo da fotografia, tenho buscado referencias e isso tem me levado não só para livros de fotografia e arte, mas para história também, nas suas mais variadas formas. Em função disso, tenho me sentido cada vez mais confortável em livrarias e lojinhas afins. Não consigo ir a um shopping, por exemplo, e não entrar em TODAS as livrarias, mesmo sem ter algo específico em mente para comprar e sabendo que de uma loja para a outra pouca coisa vai ter mudado. Não consigo entrar na internet e ficar sem dar uma olhadinha nas livrarias online e, se descubro uma promoção, não resisto (só esta semana devem chegar encomendas de 3 lojas virtuais diferentes, rs).



Minha paixão é ir ao Barra Shopping e ficar passeando pela Livraria da Travessa: linda, música ambiente agradável, livros e mais livros deliciosos de tudo o que se possa imaginar. A FNAC também é muito boa, mas como vende eletrônicos e outros, perde um pouco o "encanto" de ser uma livraria. Posso contar uma coisa engraçada? Quando caminho entre as seções é como seu eu ouvisse cada livro 'falando' alguma coisa para mim através da capa, como se cada um deles tentasse chamar a minha atenção e dissesse: "Ei, minha história é essa aqui - e conta uma parte do livro. Não quer me levar não?". Por mim, levaria vários. Eu sei que não se deve julgar um livro pela sua capa (às vezes, nem pela sinopse, diga-se de passagem), mas comigo é inevitável: belas capas ganham meu coração (e a loja o meu dinheiro). Afinal, você já deve saber que imagens mexem comigo, rs.

Há pouco tempo, escrevi nas redes sociais que "estar em uma livraria me faz sentir mais inteligente". É a mais pura verdade. Rs. Me sinto viva, interessante, inteligente mesmo. Por mim, tiraria uma tarde toda a semana, sentaria numa livraria e ficaria lá até o dia terminar fosse lendo, fosse só observando o movimento das pessoas, não importaria o 'o que', contanto que fosse passar o meu dia em uma livraria.

Há menos tempo ainda escrevi que "tenho comprado tanto livro que acho que vou viver uns 200 anos." Verdade também. E a vontade é de ler todos ao mesmo tempo! De qualquer maneira, vou em um de cada vez - só que já estou com uma fila grande em espera. Rs.

Bom, é isso. Queria compartilhar contigo esse novo velho prazer que tenho, especialmente pelo fato de ter passeado por uma livraria, hoje, e por isso ter tornado o meu dia tão mais gostoso. Recomendo, viu? Mal humor, para alguns, se alivia em academia (liberando energia, ativando os hormônios); para mim, se cura em uma boa livraria (estimulando todos os meus sentidos).

Um beijo!


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