26 de novembro de 2015
Virose X TPM
Chegamos à primeira virose na semana da minha TPM master e eu não sei o que foi mais difícil: aguentar o pequeno super mal humorado e resmungando ou me aguentar completamente derrotada. Semanazinha do cão!
Enfim, estamos no terceiro dia de febre + pintinhas no corpo, mas grazadeus hoje ele já acordou melhor e (ainda) não teve febre, brincou bastante e ficou bem animadinho. Já eu... to no primeiro dia de ciclo e sinto como se tivessem passado um rolo compressor por cima do meu corpo todo. Bom, pelo menos a partir de amanhã eu já devo ser um ser humano um pouco melhor, rs.
Sabe aqueles dias em que você pensa "o que eu fiz da minha vida?" ou "o que eu vou fazer da minha vida?" e que ninguém (mãe) tem coragem de dizer que pensa ou sente? Pois bem, amiguinhos, saibam que esses dias existem, especialmente nessas semanas "boas" e a gente fica tão perdida que acha até que não vai dar conta de ser mãe. A solução é que a gente sempre dá conta, afinal, não tem outra opção a não ser seguir em frente com coragem e determinação.
A maternidade tem seu lado bom (ótimo), seu lado ruim (difícil) e seu lado sem lado (desses que a gente não sabe bem o que sente e de que lado tá), mas mesmo com a semana inferninho que passei, não trocaria essa fase da minha vida por absolutamente nada.
Beijos!
PS. Seria pedir muito eu ter ganho na Mega Sena para compensar a semana?! Podia, né?!
12 de novembro de 2015
Sorriso no Rosto
2 de novembro de 2015
Crianças (no plural)
23 de outubro de 2015
Primeiro Machucado
20 de outubro de 2015
6 Meses
17 de outubro de 2015
"O Tempo e o Vento"
6 de outubro de 2015
Breve Desabafo
31 de agosto de 2015
Noite Mal Dormida N° XYZ
25 de agosto de 2015
"Como Você Está?"
Quando você fica grávida, as pessoas perguntam "Como você está?" e leia-se "Como você está em relação ao bebê?". Depois que o bebê nasce, as pessoas perguntam: "Como vocês estão?" e leia-se "Como está o bebê e como você está em relação a ele?". Ninguém te pergunta como você e somente você está, afinal, você naturalmente não é tão interessante quando um corpinho gordinho, ou bochechas rosadas, ou sorrisos banguelas, rs. Tudo bem que nem todo mundo tem o real interesse em saber como o outro está (sabemos disso), trata-se apenas de uma pergunta em um papo jocoso. Só que quando se vira mãe mesmo aqueles que tem algum interesse sobre sua vida deixam de perguntar sobre você e talvez isso seja o que mais me chama atenção. A gente sempre espera (tipo cachorro em frente a porta, esperando o dono voltar) por um pouquinho de atenção e carinho, contudo, a gente entende que não vai rolar, pois não somos o foco.
Mas, ok, não estou aqui para questionar sobre o que os outros pensam ou deixam de pensar sobre mim e sim sobre o que EU passei a pensar ou deixar de pensar sobre mim desde que essa jornada começou pra valer (ou seja, quando o Antonio nasceu). Quando eu me pergunto "Como estou?" muitas vezes eu não sei responder, mas deduzo estar bem, por lembrar dos pequenos momentos de alegria com o pequeno e sentir um carinho muito especial por ele crescendo a cada dia. Mas e ai?! Como eu estou afinal? Tenho feito como as pessoas: pergunta e resposta sobre ele (meu filho) e não sobre mim. Não me preocupo com a aparência como antes, não ligo se estou bem arrumada ou não; tenho uma preguiça incondicional de me maquiar para sair; esqueço de sair de casa (sim, eu esqueço que eu posso sair de casa para dar uma volta e espairecer vez ou outra); quando tenho tempo livre não penso em outra coisa além de fazer um lanche ou comer alguma coisa e já estou enfrentando as consequências dessa "diversão"; ligo a TV para ter um barulho qualquer em casa ao invés de colocar uma música boa para tocar. Não me sinto mal, desanimada ou coisa assim, mas, gente, é tanta "informação" chegando e tanto hormônio correndo pelo corpo que fica realmente complicado qualquer sinal de motivação, além do estritamente necessário. E o ruim disso tudo: ninguém entende, tudo isso é visto como "mimimi" ou cansaço. Pior ainda: em geral, eu mesma fico dizendo que é bobeira minha, preguiça ou, de novo, cansaço. Quer saber o que é de verdade? Tenha um filho e você também não terá muita facilidade em responder, rs.
Não é o meu caso atual (de verdade, não se preocupe), entretanto sabemos que pelos mesmos sintomas o nome disso é depressão pós-parto. Sei o que é depressão, pois tenho casos muito próximos na família e até já senti coisas que julgo ter sido um princípio dela, mas nunca admiti para mim mesma que já a tive num dado momento da vida. Nunca "quis" (admitir) te-la por saber o quão difícil é conviver com uma pessoa com o problema. Nunca quis ser um problema pra ninguém. Atualmente, vejo casos e mais casos típicos e nítidos de depressão pós-parto sendo negligenciados ou chamados de "cansaço" e isso é bem triste. Trata-se de um assunto MUITO importante, com consequências seríssimas para mãe, filho, família, porém visto como frescura ou "doença de rico". Uma pena que a desinformação e o preconceito ainda paire em torno do assunto, que poucas pessoas o levem a sério.
Enfim, da próxima vez que você estiver comigo ou com qualquer mãe recente (seja grávida, seja com filho pequeno) pergunte como estou ou como ela está, só não espere nenhuma resposta diferente de "Bem! E você?", pois é realmente bem difícil saber como nós estamos diante de tanta mudança nas nossas vidas. Possivelmente, estaremos bem e muito felizes com as gostosuras que nossos pequenos nos proporcionam a cada dia (dentro ou fora da barriga), mas vez ou outra a gente também precisa (e gosta) de um bom cafuné.
Beijos!
3 de agosto de 2015
Semana do Aleitamento Materno
- acredito que poucas mães optam por não amamentar seus filhos no peito. A maioria que o faz é porque não pode ou não consegue. Assim, deveria haver um pouco menos crítica à essas mulheres, pois aposto que a cabeça delas já as crucifica o suficiente. E fórmula não é veneno, é alimento.
- o tema é motivo de discussões fervorosas e de pitacos eternos, mas alguém já parou pra pensar na pobre da mãe DE VERDADE? Dificilmente. (Alias, essa semana compartilhei um texto no Facebook falando a respeito disso.) Deixem as mamãe aprenderem com seus erros e se (e somente se) um dia elas quiserem opinião ou ajuda, não tenha dúvida, elas vão pedir. #freethemamães (rs)
- continuo achando desnecessário amamentar em público quando se pode estar em um lugar mais reservado para isso (do contrário, ok, se o bebê precisa ser alimentado), mas respeito quem não o ache. Assim como também acho super desnecessário amamentar uma criança "grande", acima de 2 ou 3 anos. Bom, cada um sabe o que é bom pra si e pro próprio filho;
Enfim, o importante disso tudo é fazer aquilo que se é possível fazer e/ ou aquilo que irá fazer bem à mãe. Fala-se muito do que faz bem ao bebê e muito pouco sobre a mãe. Talvez por esquecerem que com o nascimento dos bebês voltamos a ser tão frágeis, quanto eles, a única coisa que nos difere é que somos capazes de agir sozinhas, fazer algo por nós mesmas e eles não.
Pense nisso e #freethemamães !
12 de julho de 2015
Pequenos Prazeres Pós-Parto
Antes do bebê nascer, em geral, a gente já começa a restringir algumas coisas, sendo a primeira delas a alimentação, em seguida, cosméticos e tratamentos de beleza e depois exercícios físicos.
Na minha gravidez, como já citei aqui, tive que restringir o uso - e abuso - do café no início, mas no andar da carruagem descobri que minhas dores de cabeça eram abstinência de cafeína. E ai virou festa! Admito que tive a sorte de não engordar tudo o que geralmente se engorda numa gestação regular, pois minha alimentação é muito junk. Ainda dentro dos 9 meses, extingui o uso de coloração capilar, somente lá pelo 5 mês - eu acho - usei um shampoo tonalizante que a obstetra liberou, mas como tenho muitos cabelos brancos, a alegria não durou muito tempo e ai desisti do uso regular. Fora isso, não sou de tratamentos estéticos ou cuidados especiais em geral, faço unha, cabelo e depilação em casa all by myself. Não tenho lá muita paciência para salão, muito menos dinheiro pra gastar com isso toda a semana (acho caro e, pra isso, sou mão de vaca, rs). Então, nesse caso, não sofri tanto, quanto boa parte das mulheres. Sobre exercícios físicos, nunca fui rata de academia ou fit girl (e na real, sempre detestei academia, rs) e fiz meu pilates até mais ou menos um mês antes do Antonio nascer. Só precisei parar mesmo, porque comecei a ter contrações de treinamento meio intensas pra época. Então, também não sofri por isso (exercícios). Ou seja, restrição quase zero na gestação.
8 de julho de 2015
Bebês do Futuro - Parte I
7 de julho de 2015
Das Noites Mal Dormidas
19 de junho de 2015
Sobre Amamentação
Sempre achei a amamentação um ato de carinho, uma troca entre mãe e filho e isso não mudou. Porém antes achava um pouco estranho quando ouvia alguém dizendo que parou de amamentar antes do bebê completar 6 meses (tempo este que pretendia - e ainda pretendo - amamentar quando tivesse filho), fosse por qual motivo fosse, salvo nos casos da não existência de leite algum no seio. Achava que 6 meses era o mínimo (e máximo também) que uma mãe podia fazer por seu filho e questionava na minha mente (nunca verbalmente) sobre a decisão de algumas pessoas que falavam "parei de amamentar porque quis" ou "não tinha muito leite, então desisti"; não via cabimento na desistência. De fato, é muito fácil julgar quando a questão está no outro e não em você.
Assim que engravidei ouvi inúmeros relatos sobre amamentação e sobre as consequências positivas e negativas dela (pois além de tudo, ainda rola uma privação grande, uma vez que você deixa de comer muitas coisas que estava acostumada, já que quase tudo pode dar gases e dor ao bebê). Pessoas me diziam para esfregar bucha nos mamilos o quanto antes; diziam para tomar sol nos seios sempre que possível, diziam para passar cremes especiais no bico e, salvo por uma ou duas vezes que me antecipei com a pomada de lanolina, nada fiz, a não ser reclamar dos meus seios estarem inchados e doloridos, especialmente no início da gestação. Pessoas também diziam sobre como era dolorido no início, só que eu nunca dei tanta bola já que sempre achava tudo muito exagerado nos relatos que ouvia, além do que e me sentia preparada para o que desse e viesse (tipo, sabia que ia doer, mas eu aguentaria mesmo assim).
Então, Antonio nasceu e assim que fui para o quarto, uma enfermeira foi fazer a avaliação das mamas e verificar se já havia colostro nos meus seios (sim, já tinha) e a primeira coisa que ela disse foi: "Você tem bico no seio?". Ingenuamente respondi "Sim" e ela pediu para olhar e disse "Seu mamilo é plano". Sem entender se isso era bom ou ruim pensei "Ok, eu tenho bico, mas…" e perguntei "E isso significa o quê?" e então fiquei sabendo como sei possivelmente complicado fazer a pega na mamada. E foi.
A primeira semana de vida do Antonio foi o caos na amamentação. Na maternidade, a orientação era o mínimo de 15 minutos de amamentação, incluindo o pegar e largar o bico. Nos primeiros dias, eu basicamente contava esses 15 minutos e dizia que o pequeno estava satisfeito, pois começava a sentir a dor que tantos falaram e o cansaço de ser sugada e sentir todas as minhas forças indo embora através do bico do peito, o que me incentivava a mentir para mim mesma. Ao longo dos dias, eu senti o que era dor de verdade, somada ainda ao maldito "bico plano" e toda a dificuldade do Antonio conseguir se alimentar. Chorei. Muito. E cheguei a pensar em desistir, mas dizia a mim mesma que eu precisava fazer aquilo pelo meu filho, uma vez que eu tinha leite (diferente da minha mãe que não pode me amamentar por, entre outras razões, não ter leite suficiente) e que este estava empedrando no meu peito, não fazia sentido não tentar. Sofri de dor, de raiva, de angústia, de culpa. Algumas vezes, todos esses sentimentos juntos e uma vontade absoluta de desistir de tudo. Foi ai que eu entendi o porquê de tantas mulheres abdicarem da amamentação.
É muito, MUITO difícil. São inúmeras variáveis que te fazem não querer amamentar e muito poucas (mas essas muito fortes) que te fazem seguir em frente e não desistir. Comei a pensar (e entender) que na sociedade em que vivemos é mais fácil alegar um problema de saúde que justifique a não amamentação do que dar a cara a tapa e dizer a si mesma e ao mundo que você não o que fazer. Parece que nos tornamos menos mulher ao não amamentar, sabe qual é?! A pressão de todos (e eu quero dizer TODOS) os lados além de nos fazer sentir culpada por tudo e qualquer coisa, nos faz passar por cima de nós mesmas e seguir, mesmo que isso traga profundas consequências psicológicas, afinal " você não mais importa, o que importa é o bebê" ou quase isso. Enfim, continuo com a dor e a delícia de amamentar e aos poucos estou descobrindo que, como diziam, a parte ruim passa.
Na real, descobri que é muito mais comum do que eu imaginava a mulher produzir pouco leite e ter que dar complemento ao bebê - outro assunto SUPER controverso que comento minha experiência mais a frente. Na minha família mesmo, descobri que quase ninguém conseguiu amamentar e que eu sou uma das poucas exceções que teve leite desde o início (ou não desistiu, não sei dizer). No consultório pediátrico, muitas mães fazem uso do complemento e não se sentem menos mãe por causa disso, além do que tem seus filhos formados e saudáveis. Ainda bem que podemos contar com a evolução e a ciência.
Relato pessoal feito acima, vamos ao assunto que tem gerado discussões fervorosas nos meios de comunicação e a minha humilde opinião sobre ele: amamentar em público.
Antes mesmo de engravidar, já pensava que meu peito não precisava ser público só porque viraria mãe e, quando Antonio nasceu, permaneci com essa opinião. Não me custa nada ir a um lugar reservado ou me cobrir um pouco ao amamentar o meu filho na rua (quando não estou com uma mamadeira de fórmula pronta para dar). Posso sim ser mãe e não me expor. Acho exagerado, feio e até um pouco vulgar quando vejo uma mãe com um peito escancarado no meio de uma praça de alimentação lotada, independente do tamanho da criança, mas especialmente com crianças maiores que já andam, falam e comem no Mc Donald's. Não vejo necessidade da exposição, acho que um pouco de pudor não faz mal a ninguém. Claro que as pessoas não podem, nem devem, ser julgadas pelas suas escolhas. Não estou aqui a criticar ninguém, só não acho certo PRA MIM a super exposição na amamentação do meu filho. A exemplo, essa semana vi numa loja de departamento uma mulher com o seio de fora, carregando no colo e amamentando um menino que aparentava ter uns 4 ou 5 anos, enquanto andava e via os produtos. Que me desculpem os fervorosos, mas me senti quase ofendida ao me deparar com a cena. Foi bem desnecessário.
Enfim, outro tema controverso é a famosa fórmula ou leite em pó. Não era à favor ou contra ela antes de engravidar, afinal, fui um "bebê-leite-em-pó" e nem por isso sou menos ou mais alguma coisa hoje em dia. Mas admito que gostaria de ter tido leite o suficiente para amamentar o Antonio e não precisar dela. Então, voltando um pouquinho ao meu relato, na segunda semana de vida dele entramos com o Enfamil Premium 1 e todo o choro e desespero que ele apresentava diminuiu em 50% depois que começou a tomar a fórmula. Ou seja, o bichinho estava morrendo de fome e eu não sabia de nada. Achava que estava dando conta do recado fosse nos 15 minutos, fosse em 40 minutos ou 1 hora e meia de amamentação (como chegou a ser ao final da primeira semana) e que o choro era dor ou birra. Eu estava completamente enganada. Além do mais, o maldito "bico plano" também não ajudava e só depois que passei a utilizar um bico de silicone acoplado ao peito a vida passou a ser menos infernal. Moral da história: a ciência já evoluiu o suficiente para te ajudar a fazer o que for melhor para o seu filho, seja com seu leite, seja com um leite artificial. O importante é que a criança se alimente e não perca mais peso do que é esperado nos primeiros dias (como foi o caso do Antonio). Agora, com o (maravilhoso) passar do tempo, já não preciso mais utilizar o bico de sillicone, já produzo leite em quantidade razoável e continuamos utilizando a fórmula sem culpa. Meu garotão está crescendo saudável a cada dia. E lindo, claro! (Lá se vão 2 meses!)
Resumo da ópera: o certo e o errado da amamentação cabe a cada mãe decidir. Ser ou não ser capaz de amamentar não é da conta de ninguém, mas infelizmente todo mundo acha que tem o direito de dar palpite. Como e por quanto tempo (zero, 3, 6 meses ou os 1000 dias que estão fazendo campanha por ai) também cabe a cada mulher decidir o que é certo pra ela, afinal, o que é 'certo' muda tanto e tantas vezes que não precisamos de ninguém para nos confundir, já nos confundimos o bastante sozinhas.
É isso.
Beijos!
5 de junho de 2015
Um Dia de Cada Vez
28 de maio de 2015
A Arte de se Conformar
17 de maio de 2015
1 Mês
9 de maio de 2015
Daqueles Dias
29 de abril de 2015
Ser X Ser Mãe
24 de abril de 2015
Primeira Semana de Vida
22 de abril de 2015
Dia 5 e até então
18 de abril de 2015
Dia 1
17 de abril de 2015
Antonio Nasce Hoje
Tenho algumas horas pela frente ainda até a chegada do pequeno e, por mais incrível que isso pareça, continuo calma. Talvez o segredo para isso seja a compreensão de que não temos o controle sobre muita coisa nessa vida, mas sabemos lá fundo do que somos capazes, mesmo que às vezes tenhamos alguma dúvida a respeito. Para reforçar isso, hoje cedo, recebi uma mensagem perguntando: "Está pronta para ser mãe?". Na hora, minha resposta mental imediata foi "sim", pois tenho a certeza de que nada acontece por acaso e/ ou fora do seu tempo. Mas me senti na obrigação de responder apenas: "Se eu estou, ainda não sei, mas espero que ele esteja pronto para vir e fique na boa, mesmo que eu não esteja lá tão no ponto ainda." Acho que foi uma resposta justa, rs.
Não sei se é possível generalizar e dizer que toda mulher nasce para ser mãe e está pronta para isso quando chega a hora. Porém acredito que boa parte delas sabe instintivamente o que fazer e quando fazer. Não deve ter sido à toa que nós mulheres ficamos com a incumbência de carregar um bebê por nove meses e ainda produzir alimento para ele por tempo suficiente. Não estou desmerecendo os homens, mas a função deles na relação pai e filho é honrosamente outra (seja ela qual for, é tão honrosa, quanto a nossa).
No mais, pequeno Antonio acordou animado hoje, se mexendo bastante e, cá entre nós, acho que sabendo que logo logo vai conhecer a mãe, o pai, os avós, os irmãos peludos, a casa dele, os demais familiares e os amigos. Interessante estar sentindo contrações mais vezes desde cedo exatamente no dia em que programamos para ele nascer. Desconfio que se não estivesse marcado, ele daria o ar da graça nesse dia 17, anyway.
Agora, é só esperar. Do jeito que o tempo voa, já já estaremos juntos. E você já já estará lendo mais notícias sobre a chegada dele aqui :-)
Beijos!
Tempo: 38 semanas / Primeiro dia <3
16 de abril de 2015
Falta 1 Dia
15 de abril de 2015
Faltam 2 Dias
- dor nas costas
- barriga esticando muito (e isso dói)
- azia
- fome (com vontade de comer no Outback, hoje)
- barriga que mais parece ter um alien dentro de tanto que mexe de um lado pro outro
- inchaço
- preguiça
E ansiedade zero, se é que dá pra dizer zero-zero mesmo. Estou mais curiosa que ansiosa. Na verdade, estou curiosa como já estava lá nos primeiros meses. Interessante, né? A maioria das pessoas fica numa ansiedade master (vulgo: neura) desde os, sei lá, 7 ou 8 meses e, so far, eu estou muito na boa (só queria fazer uma massagem nas costas, mas não dá para deitar de bruços para isso por enquanto, rs). Contando um episódio que reforça isso, eu e Carlos fomos à médica na segunda-feira e ela achou super inusitada a pergunta que ele fez, já que disse: "Para evitar pegar trânsito, podemos sair mais cedo de casa e dar uma volta no shopping ali perto ou ir no cinema ver um filme?" Ela riu e disse: "Claro! Mas vocês estão tão tranquilos assim?!"
Acredito que o fato de ter passado por uma gravidez muito calma tenha desenvolvido na gente esse sentimento. E, pensando bem, acho que isso ajuda muito. A mulher passa por uma alteração absoluta em seus hormônios e na sua aparência e isso já seria o suficiente para nos deixar à flor da pele; e ainda ficar nervosa e estressada durante os meses finais (ou por 9 meses), não deve ser lá muito animador. Claro, para o homem, idem.
Então, 'bora curtir os últimos dias de barriga (e de sono prolongado) mais um pouquinho e aguardar a chegada do pequeno na sexta-feira ;-)
Beijos!
Tempo: 37 semanas e 5 dias.
14 de abril de 2015
Ensaio Fotográfico
Né?
Beijos e falta muito pouco!
Tempo: 37 semanas
6 de abril de 2015
Chá de Bebê
Seguindo a linha de decoração do quarto dele, fiz toda a papelaria dos eventos e, modéstia a parte, achei que ficou bem bonitinho! Não tenho muito o que dizer além de que foram muito divertidos e que com as fraldas que recebemos a casa toda já ficou com cheirinho de neném :-)
Abaixo, algumas fotos:
Rio
E foi assim!
Beijos!
Sobre Visitas II
Entendemos que a chegada de um bebê é super interessante e que todo mundo fica doido de vontade e curiosidade de saber como ele é, se parece com o pai ou com a mãe, se é bonitinho, se tem carinha de "joelho" como se diz por ai, entre outras coisas. Mas para os pais de primeira (ou segunda, ou terceira, ...) viagem é muito complicado assimilar tudo: bebê recém-chegado, mamãe recém-operada, aprender todo o passo-a-passo do bebê com enfermeiras, amamentação, pai tendo que resolver tudo sozinho na maternidade. Assim, para facilitar (e muito) todo o processo, as visitas serão liberadas em casa assim que a poeira abaixar e conseguirmos entender o novo ritmo. Se tudo correr bem, queremos até fazer um eventinho pra galera, pra ficar mais simpático, rs, e apresentar o pequeno. Aposto que vai ser bem melhor pra todo mundo ;-)
De qualquer forma, eu prometo tentar publicar uma fotita do Antonio aqui assim que eu conseguir um tempinho, ta?
Beijos!
Tempo: 36 semanas
1 de abril de 2015
Aprendendo
Tudo o que eu imaginava sobre estar grávida foi bem diferente, já que eu achava que engordaria horrores, passaria mal, incharia desde cedo e teria sérias restrições alimentares antes mesmo do bebê nascer. Eu sempre tive a tendência a romancear as coisas no sentido dramático da palavra, meio novela de Manuel Carlos, sabe? Pois bem, tudo foi bem diferente: gravidez tranquila, sintomas tradicionais do período bem brandos e quase nenhuma restrição alimentar (que eu tenho plena consciência que fiz/ estou fazendo errado, mas mudar uma 'dieta' de 29 anos não é lá muito simples).
Além disso, também achava que sabia alguma coisa sobre o assunto maternidade, só que na real eu não sabia de quase nada. Até ai ok, pois a gente dificilmente sabe das coisas que não 'fazem parte' direta da nossa vida, que não estão no nosso dia-a-dia; passamos a saber quando nos envolvemos com determinado assunto, no melhor estilo "passar a ter conhecimento de causa". Até então, aprendi que, assim como 'bom senso', a gravidez é algo muito, mas MUITO particular. Existem sim alguns padrões e rotinas básicos, mas cada gestação é uma e como você levará 9 meses da sua vida depende exclusivamente de você e da sua cabeça (curtir, sofrer, comer demais, comer de menos, hormônios, tudo isso, na grande maioria das vezes, depende só de você mesmo).
Outra coisa que não parava tanto para pensar é na gravidez para uma outra pessoa muito importante no processo: o pai do bebê. É realmente muito complicado entender que alguma coisa está acontecendo de fato, quando não existe nem uma barriga para justificar uma existência e, talvez, ainda mais complicado conseguir absorver meio que de uma hora para a outra que dentro de algum tempo haverá um pequeno ser humano com necessidades que também dependerão dele e que ele não teve 9 meses para processar a informação enquanto a barriga crescia e os hormônios dançavam um tango dentro dele. Não se pode esquecer que vai ser tudo muito novo para todo mundo e não só para a mãe.
Estou, ou melhor, estamos, eu e Carlos, há poucos dias de receber o Antonio em nossas vidas e, voltando à reflexão sobre a visita de hoje, estamos prestes a mudar completamente as nossas vidas e por mais exagerado que isso pareça é a mais pura verdade. Nunca mais seremos apenas Lina e Carlos. Não pensaremos mais nas coisas apenas sob a nossa ótica, exclusivamente. Não planejaremos o futuro sozinhos. Não seremos completos sendo somente Lina e Carlos. Geralmente, falamos muito sobre a chegada do pequeno, que será alguém que some e não que divida. Falamos dele como alguém que amaremos incondicionalmente, assim como amamos um ao outro, mas que não esqueceremos ou desligaremos um do outro. Somar é o nosso lema.
Na visita de hoje, fiquei admirando a relação entre mãe e filho e toda a troca, todo o amor que se é possível desenvolver com o tempo. Parte do processo de aprendizagem na gravidez é que a gente aprende a amar alguém com o tempo e não é porque se descobriu estar grávida que se tem um estalo súbito e tudo muda. Isso é romance de Manuel Carlos também. Enquanto estamos com um bebê na barriga, por mais que a gente sinta (literalmente) algo acontecendo, a maternidade se desenvolvendo, não há ainda um sentimento genuíno, há um processo em andamento, que somente será possível entender quando você estiver sentada em um sofá, por exemplo, brincando com o seu filho, olhando nos olhos dele e sorrindo pelo simples fato dele estar ali com você. Hoje, acho que passei a poder afirmar que não me restou mais muita dúvida sobre o que é ser mãe, observando alguém sendo mãe. E foi bonito de ver. E me deixou com vontade de que chegasse logo a minha vez. E me fez entender e refletir um pouco mais sobre o lado paterno numa gravidez. E me fez ter vontade de olhar nos olhos do Carlos quando ele vir o Antonio pela primeira vez. E me fez também sorrir sozinha, sentada no sofá depois que a visita foi embora. E me fez imaginar um montão de coisas tão bonitas que estão por vir. E pensar nas dificuldades também. E lembrar dos pés inchados. E ai eu resolvi compartilhar um pouco sobre a minha experiência nos últimos 9 meses. Ou das últimas 4 horas.
Bom, resumindo, a gente aprende a ser mãe apenas sendo mãe. Não adiantam livros e livros, não adianta o Google e seus milhares de blogs (inclusive o meu), não serve de nada o que o outro passou ou te contou. Só se aprende a ter "conhecimento de causa" passando pela "causa". E que esse pequeno que está a caminho vai "causar" nas nossas vidas eu não tenho a menor dúvida e estou especialmente feliz por isso, hoje.
Para fechar a reflexão do dia com um pouco de glamour, já que iniciei sem nenhum (risos), um click da querida e talentosa amiga Ellen Soares, feito na última segunda-feira. Porque toda grávida tem um lado diva escondido, bastante procurar onde ele está ;-)
PS1.: Carlos, te amo mais a cada dia.
PS2.: Antonio, estou a cada dia aprendendo a te amar um pouquinho mais.
Tempo: 35 semanas
22 de março de 2015
Dormir
18 de março de 2015
Sobre Visitas I
8 de março de 2015
Comendo
6 de março de 2015
32 Semanas
Fora isso, o pequeno mexe pra caramba e aparentemente "conversa" comigo vez ou outra. Já fiz alguns testes enquanto "conversamos" e ele meio que "responde". Acho divertido!
Essa semana, fizemos um auto-ensaio fotográfico. Ainda estou tratando as fotos e, em breve, eu publico. Por enquanto, vai umazinha pra comemorar a 32a semana nesta sexta-feira :-)
Beijos!
3 de março de 2015
3 x 3
15 de fevereiro de 2015
É Carnaval!
Brincadeiras à parte, este Carnaval estamos sossegados em casa, encontrando amigos aqui, ficando em locais com ar condicionado ali. Não que eu seja uma 'pessoa da folia' e o fato de falar sobre o Carnaval (ou a falta dele) não significa um pesar num momento de barriga pesada, trata-se apenas que este ano não fizemos nosso "retiro" para o frio. Saudade de viajar? Hum... não exatamente. Saudade do frio? Sim, MUITA!
Sobre o desenrolar da gravidez, estamos bem e Sr. Antonio não para de se mexer. Esse está mais em ritmo de Carnaval que a mãe, há umas 2 semanas já. Começou a festa dele junto dos blocos do Rio. Fora o remelexo, a barriga está crescendo e alguns pontos devem ser ressaltados:
- o meu andar é mais parecido com o de um pinguim do que de um ser humano;
- dormir já não é tão contínuo como antes, pois quase todos os dias acordo por volta das 4h da manhã e não consigo mais dormir até dar umas 7h (ou seja, não consigo mais dormir, pois é pouco depois disso que eu levanto);
- os quilos, que citei no último post, estão começando a dar o ar da graça e eu não estou achando graça nenhuma;
- uma pressão constante acontece na parte inferior da barriga e isso é um tanto chato, pois mesmo com a bexiga vazia, parece que vou explodir;
- ainda assim (referente ao ponto anterior), as idas noturnas ao banheiro diminuíram de 5 para 3 a 4 vezes (uhuuul!);
- há dias em que estou com um ritmo ótimo e há todos os outros dias;
- meus pés, apesar de não estarem inchando como é de praxe na gravidez, já não parecem mais os meus antigos pés;
- a azia melhorou um pouco em 'tempo de permanência', mas continua sendo a boa e velha azia, assim como a sensação de estofamento;
- alergia, muita alergia (alias, eu tenho que comprar o remédio, que acabou! OMG!); e
- para finalizar, é chegado o momento do "Ok, faltam 2 meses para o nosso filho está no meio de nós."
Sobre o último ponto, sim, às vezes é um pouco assustador, o que é mais do que natural. Mas so far estou bem tranquila quanto ao andar da carruagem e tudo o que vem junto da "chegada do príncipe", que da pra resumir em um palavra: trabalho. Ainda preciso:
- arrumar o castelo e seus aposentos;
- organizar a recepção prévia à sua chegada para angariar seus presentes (leia-se: fraldas);
- deixar sua indumentaria limpa e bem engomada;
- organizar os "bobos da corte" (leia-se: brinquedos); e
- me preparar como os bons "Reis" o fazem, rs.
Demais brincadeiras e analogias à parte, é chegado o momento o qual a espera de fato se inicia. E pela primeira vez na (minha) vida a ansiedade não é maior que oportunidade de viver cada momento de pseudo perrengue já supracitado e deixar qualquer hormônio do mal humor ou mal estar de lado ao olhar a barriga e vê-la mexendo, como se o pequeno dissesse: "Hey, mãe, tô aqui!"
Tempo: 29 semanas.
Beijos!
27 de janeiro de 2015
Peso
16 de janeiro de 2015
Trabalho e Barriga
Trabalho com fotografia (e você já deve estar careca de saber disso) e já tirei "licença maternidade" para a realização de eventos. Até o nascimento do pequeno, devo ficar só com ensaios em externa e em estúdio. Esta semana, eu fiz um ensaio de uma grávida (e amiga querida) e minha barriguita já não está mais tão disfarçada no uniforme, rs.
Ainda assim, não consigo pensar em ficar sem fotografar. Eu adoro o que eu faço e sinto um prazer imenso em clicar as pessoas, editar imagens e receber um "Adorei!" ao final. É muito gratificante :-)
Fora isso, hoje, estamos aniversariando: 25 semanas! Passa rápido, né?
Bom, passeio aqui rapidinho só pra dar um alô ;-)
Beijos!